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USP cria método para varar substância tóxica de plásticos no esgoto
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Um aditivo utilizado para evitar chamas em plásticos e tecidos pode afetar o meio envolvente e a nossa saúde, definido uma vez que tetrabromobisfenol A (TBBPA), ao qual apresenta efeitos tóxicos e cancerígenos.
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O TBBPA é contrário das superfícies com o desgaste oriundo dos produtos e chega até o ar, poeira, e demais superfícies, atingindo as redes de esgotos. Uma pesquisa feita pelo professor Marcelo Zaiat, na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, obteve avanços no uso de biossistemas para tratamento de esgotos, focando na degradação desse poluente.
Para as constatações, os pesquisadores utilizaram uma combinação de técnicas de estudo genética para identificar microrganismos capazes de degradar o TBBPA. “Biossistemas anaeróbios são aqueles nos quais microrganismos consomem a material orgânica sem a presença de oxigênio dissolvido no meio. […] Vários grupos microbianos, por meio de respiração anaeróbia ou levedação, atuam neste sistema, que se dá em várias etapas metabólicas, tendo uma vez que resultado o biogás, constituído majoritariamente por metano e dióxido de carbono”, declarou Zaiat.
Segundo a pesquisadora Williane Macêdo, estudos realizados em ratos mostram que o aditivo está ligado ao desenvolvimento de cancro e é originador de efeitos tóxicos para o sistema imunológico e nervoso em organismos aquáticos. Os biossistemas anaeróbios são utilizados no mundo inteiro para tratar águas residuárias.
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A pesquisa resultou em um progresso científico na degradação de micropoluentes ao combinar a química analítica, engenharia de reatores e biologia molecular. A técnica desenvolvida representa a vanguarda da biotecnologia, incorporando o sequenciamento genômico de culturas complexas (metagenômica), a estudo global das proteínas expressas (metaproteômica) e a técnica de Protein Stable Isotope Probing (protein-SIP).
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