Mistérios
Varão alega ter sido mantido em cativeiro por duas décadas e provoca incêndio para evadir
As autoridades dos Estados Unidos investigam um caso de suposto cárcere privado em Waterbury, Connecticut, onde um varão afirmou ter sido mantido em cativeiro por mais de 20 anos. A denúncia veio à tona depois um incêndio na residência, que, segundo o próprio denunciante, foi provocado por ele em uma tentativa de fuga.
O chamado de emergência foi atendido no dia 17 de fevereiro de 2025, quando bombeiros e policiais chegaram ao sítio para moderar as chamas. No imóvel estavam Kimberly Sullivan, de 56 anos, e um varão de 32 anos, que mais tarde alegou ser vítima de abusos prolongados. Segundo o departamento de polícia, ele relatou que havia posto queimada no próprio quarto porque queria se libertar.
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Com sinais evidentes de fome, o varão foi levado para atendimento médico e revelou que, desde os 11 anos, teria sido submetido a privações e maus-tratos. Relatórios apontam que ele pesava somente 31 kg e não recebia assistência médica adequada.
A investigação levou à prisão de Sullivan, que enfrenta acusações de sequestro e crueldade. A resguardo da mulher contesta as alegações, argumentando que a vítima não estava sob restrição e que recebia sustento e abrigo. O legisperito de Sullivan, Ioannis Kaloidis, declarou que sua cliente ficou surpresa com as acusações e atribuiu a geração do enteado ao pai biológico do jovem, que faleceu em janeiro de 2024.
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As autoridades também analisam registros anteriores da família, mas até o momento não há comprovação de denúncias anteriores sobre os supostos maus-tratos. Sullivan compareceu à Justiça e teve a fiança estipulada em 300 milénio dólares. O caso segue em investigação.