Mistérios
Polícia encontra segunda vítima de facínora em série em aterro no Canadá
Um novo capítulo sombrio se desenrola no caso do facínora em série que aterrorizou comunidades indígenas no Canadá. A Polícia Montada Real de Manitoba confirmou nesta segunda-feira, 17, que os sobras mortais de Marcedes Myran, de 26 anos, foram encontrados em um aterro sanitário na região setentrião de Winnipeg, no aterro Prairie Green. Myran é a segunda vítima identificada de Jeremy Skibicki, sentenciado no ano pretérito à prisão perpétua por quatro homicídios brutais.
A jovem indígena desapareceu em 2022, e sua família foi recentemente informada sobre a invenção. Em saudação ao luto dos parentes, as autoridades pediram que a privacidade da família seja preservada.
Marcedes é uma das quatro mulheres assassinadas por Skibicki, que atacava vítimas indígenas e descartava seus corpos uma vez que lixo. Na semana anterior, a polícia já havia localizado os sobras de outra mulher, Morgan Harris, de 39 anos, no mesmo sítio.
++ Cientistas presos em base na Antártica pedem socorro após ataques e ameaças
A reviravolta na investigação ocorreu em seguida intensa pressão pública e críticas à decisão inicial das autoridades de não vasculhar o aterro, alegando dificuldades logísticas e custos elevados para escavar a espaço, soterrada por toneladas de greda e resíduos.
As críticas da comunidade, principalmente dos povos indígenas, forçaram a mudança de postura da polícia, que agora tenta localizar a última vítima do serial killer — uma mulher ainda não identificada, conhecida somente por seu nome tradicional: Mashkode Bizhiki’ikwe, ou “Mulher Búfalo”.
++ Esposa de Gene Hackman liga para clínica médica um dia após ser dada como morta
O caso, além de expor a brutalidade dos crimes, levanta debates sobre racismo estrutural, o tratamento oferecido a vítimas indígenas no país e a lentidão das autoridades em responder com a urgência devida. Em 2022, os sobras de uma terceira vítima, Rebecca Contois, já haviam sido localizados em uma lixeira próxima à residência do facínora.
As buscas seguem em curso, e a pressão sobre as autoridades só aumenta, enquanto famílias esperam por justiça e pundonor para suas filhas desaparecidas.