Esporte
Despensa Davis: França 3 x 0 Brasil
O Brasil foi a Orleans porquê azarão para enfrentar a França pelos Qualifiers da Despensa Davis e acabou itinerário por 3 a 0. Porém, se o resultado final – a vitória do time da mansão – foi o esperado, a atuação do time do capitão Jaime Oncins deixou muito a desejar, e todos, sem exceção, jogaram menos do que são capazes de fazer. Só não foi pior porque pouca gente viu. O confronto foi transmitido pelo ignoto DSports, ducto de streaming da SKY, o que rendeu até transmitido da CBT se isentando de responsabilidade pela venda dos direitos. Vejamos, logo, um por um, o que faltou em Orleans.
Ugo Humbert d. João Fonseca: 7/5 e 6/3
Humbert, mais experiente e atual #15 do mundo, adotou o projecto perfeito para encarar o jovem brasiliano. Agressão contínua, sem ralis longos, e explorando o backhand de Fonseca, quase sempre com bolas anguladas. O francesismo tirou o tempo do jovem carioca, que nunca se mostrou à vontade no jogo.
Sim, Fonseca poderia ter jogado melhor. É capaz de fazer mais. Por outro lado, é preciso entender que o carioca, apesar do incrível potencial que tem, ainda não é um tenista completo. Terá momentos de inconsistência e dias ruins enquanto tenta se encaixar e afazer com o nível de tênis da escol. Não adianta querer que ele salte para o top 10 amanhã. Não vai ocorrer. Outrossim, Fonseca já se fez publicado. Não surpreenderá ninguém da escol. Todos estarão atentos ao enfrentarem o brasiliano, e Humbert deixou evidente que fez seu obrigação de mansão.