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Bahia, o time sensação da temporada até cá

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Naturalmente, se a estratégia é brigar e brigar e brigar vai viver espaço para ser contra-atacado. O Bahia sai para o jogo e recusa o posicionamento exclusivamente defensivo. Quando é muito atacado, uma vez que foi contra o Palmeiras, o time é obrigado a recuar e nesse momento mostra que também sabe fazer a transição de forma rápida. Tem drible, tem originalidade, tem coragem de sobra. Quem viu o jogo contra o Botafogo pela 7º rodada do Brasileirão compreendeu tudo: eletrizante.

O Bahia está longe de ser impenetrável, e isso eu considero uma qualidade. Um time que opta pela ofensividade vai ter que, ao longo de uma partida, saber passar para trás. É futebol. É jogo para fazer a gente sentir e se emocionar. O Bahia tem feito isso.

Contra o Botafogo, mesmo sem Gilberto, o time estava bendito por uma torcida em transe. É um diálogo feito entre campo e arquibancada. O time se mostra corajoso e ofensivo, a torcida reage, o time cresce, a torcida vem junto. Todos os jogos do Bahia nessa temporada oferecem um espetáculo a quem assiste. O tropeço contra o Cruzeiro pelo Brasílio – perdeu por 3 a 0 – entra na conta do processo de um time em procura de uma identidade. É o trabalho mais autoral de Ceni, um treinador jovem que mostra ter desenvolvido seus métodos no comando do time baiano.

O ano já teve conquista de uma vaga na Libertadores, vitória fora de lar contra o Pátrio e, pelo Brasílio, também fora contra o Palmeiras. O Bahia lidera o grupo da morte na Libertadores – Inter, Pátrio do Uruguai e Atlético Pátrio da Colômbia – e está em 5º no Brasílio. Um ano até cá memorável. Tem sido bom demais ver o Bahia jogar.





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