Esporte
Voepass tem até 10 de maio para vender slots em Congonhas
Em tese, Latam, Gol e Azul poderiam se habilitar a comprar os slots da Voepass, pois mesmo com os 3,43% elas seguiram dentro do limite de 45% sumo que qualquer empresa pode ter em Congonhas. Hoje a Gol tem 41,2%, a Latam, 40,89% e a Azul, 14,4%.
Outros candidatos
Mas elas não são as únicas. Recentemente, a Totalidade Linhas Aéreas anunciou planos de retomar operações com passageiros, depois 17 anos dedicada ao transporte de cargas. E a Anac acaba de autorizar uma novidade empresa, a Avion, mas que opera no padrão de wet lease – fazendo a operação completa para outras empresas.
Ampliar a operação em Congonhas em um momento em que negociam a fusão pode não ser uma boa teoria para Azul e Gol – considerando um cenário em que, caso a operação avance no Recomendação Administrativo de Resguardo Econômica (Cade), a aprovação esteja condicionada a medidas de mitigação, uma vez que redução da operação em Congonhas.
Aliás, o momento para incorporar novos slots não é o melhor, pois às vésperas da temporada, as empresas já programaram a malha e a utilização dos aviões. Soma-se a isso o veste de que se a Voepass não conseguir vender, os slots voltam para a Anac, que fará a sua redistribuição entre as empresas interessadas – e aí o ativo sai de perdão.
Procurada, Azul disse que não está em negociação sobre slots com a Voepass. Gol e Latam não quiseram comentar.