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Vitualhas da Páscoa têm menor pressão no bolso dos consumidores – 17/04/2025 – Vaivém

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O consumidor chega à Semana Santa com uma pressão menor nos preços dos itens básicos para esse período específico do ano. Bacalhau, merluza, óleo, oliva, batata, cebola estão com preços mais ajustados ao bolso do consumidor do que os de há um mês. Há, evidente, exceções, uma vez que a do tomate, que disparou nas últimas semanas.

É o que mostra pesquisa da Fipe (Instalação Instituto de Pesquisas Econômicas), divulgada nesta quinta-feira (17). Os dados comparam os preços médios dos últimos 30 dias, terminados nesta terça-feira (15), em relação aos de igual período imediatamente anterior.

Os baixos reajustes ou até as quedas nos últimos 30 dias não significam que os preços estão muito favoráveis aos consumidores. Isso porque alguns deles têm um reajuste amontoado muito saliente em 12 meses.

O bacalhau, a vedete da alimento nesse período, está com preços estáveis em 30 dias, mas já tinha subido 5% nos 30 dias imediatamente anteriores. Em 12 meses, até o final de março, a subida foi de 6%.

Esses reajustes acompanham a evolução do resultado no mercado extrínseco. As importações brasileiras somaram 9.672 toneladas de janeiro a março, ao preço médio de US$ 8,1 por kg, 5% a mais do que os valores de há um ano. Em alguns casos, dependendo do tipo de bacalhau, o valor médio por quilo ultrapassa US$ 15. Em 2024, as importações totais de bacalhau somaram 24 milénio toneladas, no valor de US$ 199 milhões, segundo a Secex (Secretaria de Negócio Exterior).

A merluza, outra opção ao bacalhau, está com subida de 2% nos últimos 30 dias, segundo a Fipe. As importações do resultado recuaram para 6.287 toneladas no primeiro trimestre, com redução de 9% em relação a igual período de 2024. O preço médio de importação foi de US$ 3,94 por kg, 8% a mais do que no ano pretérito.

A pescada tem um dos principais aumentos em 30 dias. Nos números da Fipe, a subida foi de 4,1%, mas acumula somente 1,5% em 12 meses. A sardinha ficou 1% mais barata em março, e a em lata subiu 0,33%.

Outro item importante nesse período de Páscoa é o óleo. Os preços haviam disparado no ano pretérito, devido à queda de produção na União Europeia. A recomposição da safra mais recente elevou os estoques e diminuiu os preços praticados no continente europeu. Isso refletiu no transacção mundial, principalmente no Brasil, um grande importador.

Segundo a Fipe, o óleo caiu 3% nos últimos 30 dias em São Paulo, mas ainda acumula subida de 6%, quando comparados os preços atuais com os de há um ano. A oliva, também com maior produção mundial, sobe menos neste mês, mas ainda acumula subida de 22% em 12 meses.

O consumidor tem refrigério no bolso também nos complementos que acompanham os pratos feitos com peixe na Páscoa. A cebola custa 50% a menos neste ano, em relação ao valor do ano anterior, e a batata teve queda de 45%.

A exceção fica para o tomate, que, em seguida aumento de 32% em março, mantém tendência de subida. Acumula evolução de 46% nos últimos 30 dias até meados de abril. Uma boa notícia para o consumidor é que os preços começam a recuar no campo, devido à intensificação da segunda secção da safra de verão, segundo o Cepea).

O reajuste do ovo também perdeu força. Posteriormente aumento de 31% de janeiro a março, os preços dos últimos 30 dias até 15 de abril aumentaram somente 1,4%. A poderoso subida dos preços dos ovos ocorreu devido a uma redução mundial da proteína, principalmente nos Estados Unidos. O Brasil obteve um recorde em exportação de ovos para os americanos neste ano.

Se peixes e vegetais não tiveram uma aceleração de preços nesta semana de Páscoa, o mesmo não pode ser dito do chocolate. A queda na oferta do resultado elevou os preços mundiais para patamares recordes, o que afetou também o Brasil. Em março, a subida foi de 4%, com o amontoado em 12 meses ficando em 22%, segundo a Fipe.

A inflação universal da segunda quadrissemana de abril recuou para 0,25% na cidade de São Paulo, e acumula 4,9% em 12 meses. Já os provisões, embora estejam com ritmo menor de subida, ficaram 0,91% mais caros para os paulistanos, acumulando 7,64% em 12 meses.


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