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Uso da nimesulida levanta debates nas redes sociais
De convenção com a EMA (Agência Europeia de Medicamentos), órgão europeu equivalente à Anvisa, o uso da nimesulida supera seus riscos desde que a droga seja usada por tempo restringido. A filial salienta que os casos de lesões hepáticas associados à nimesulida foram ocasionados em pessoas que utilizaram a droga por períodos superiores a 15 dias. Desse modo, recomenda que a nimesulida seja indicada exclusivamente para dores agudas e por um pequeno período de tempo.
A EMA também adverte que pessoas com disfunções hepáticas ou doenças crônicas evitem utilizar o medicamento, que também está contraindicado para crianças com menos de 12 anos de idade.
O Portal Drauzio conversou com a médica emergencista Juliana Pereira, que destacou que em confrontação com outros medicamentos da mesma classe (porquê ibuprofeno, naproxeno e diclofenaco), a nimesulida tem uma ação mais seletiva sobre enzimas específicas, o que reduz o risco dos efeitos colaterais gastrointestinais comuns aos anti-inflamatórios, porquê sintomas de intolerância gástrica, gastrite e úlceras.
Mas, a dosagem e o tempo de uso da nimesulida devem ser rigorosamente seguidos. A ração máxima diária é de 200 mg, e o seu uso deve ser restrito a um período pequeno e pontual de tratamento, de convenção com a urgência de cada paciente.
Riscos
Apesar dos benefícios, a nimesulida pode suscitar efeitos colaterais porquê diarreia, náuseas e vômitos. Outros menos comuns, mas que podem ser mais sérios, são reações da pele e alérgicas. Há também relatos de reações raras, porém graves, de toxicidade ao fígado, com lesão aguda grave e até insuficiência hepática.