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uma vez que nos preparamos para o porvir

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No quesito voga, as ruas se transformaram em passarelas improvisadas, onde a originalidade tomou conta. Looks futuristas, muita alfaiataria desconstruída e um mix entre vintage e tecnologia dominaram as tendências. Entre os meus destaques musicais, os londrinos do Steam Down apresentaram uma fusão vibrante de jazz, hip-hop e afrobeat, cativando os espectadores com sua vigor contagiante. Não consigo para de ouvir, eles estão reinando na minha playlist. O brasílico Jonathan Ferr, uma revelação do jazz pátrio, trouxe ao festival seu “Urban Jazz”, que combina hip-hop, rock, música urbana brasileira, neo soul e eletrônica.

A SP House, espaço solene de São Paulo no festival, foi sucesso. Recebendo mais de 15 milénio visitantes de 55 nacionalidades. O espaço trouxe 32 horas de teor, incluindo painéis, masterclasses e shows. Levante ano, a grande novidade foi a extensão business exclusiva, que se tornou um ponto estratégico de networking e conexões internacionais. A SP House foi palco de discussões sobre lucidez sintético no Brasil, economia criativa periférica, tecnologia social e inovação urbana.

Outro destaque foi o tela “Clipe da Quebrada”, que apresentou o projeto de videoclipes criados por diretores de pequenas produtoras para artistas das Fábricas de Cultura, garantindo visibilidade a talentos periféricos. Ou por outra, o evento anunciou o SP2B, um novo festival que ocupará o Parque Ibirapuera em 2026, consolidando São Paulo uma vez que um hub global de originalidade e negócios.

O SXSW é um festival ou milénio? O que isso tem a ver com o Brasil?

Adaptação e resiliência. Se eu tivesse que escolher duas palavras para definir o SXSW 2025, seriam essas. Adaptação é sobre mudar rápido, entender o que está acontecendo e reagir. Resiliência é sobre manter a pressão, continuar de pé e seguir em frente, mesmo quando tudo parece desmoronar.

E se tem um povo que entende disso na prática, é o brasílico. A gente cresce no caos, dribla dificuldade uma vez que quem joga futebol de rua e inventa solução pra problema que nem sabia que tinha. Um país que vive entre crises políticas, econômicas e instabilidades de todo tipo, mas que nunca deixa de dar um jeito. A arte de resolver no improviso tem até nome: gambiarrologia. Brasílico tem borogodó.



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