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‘Um Completo Ignoto’ faz a gente viajar com o gênio Bob Dylan
“Um Completo Ignoto” nos leva a saber as fragilidades de Dylan nas relações amorosas, suas inspirações para inventar e suas transformações musicais, desde o folk clássico, com voz e violão, até o folk rock, escoltado de uma orquestra com guitarra, reles, órgão e bateria, arrasando no Festival de Newport em 1965, o que foi chocante para os mais conservadores.
Com cenas incríveis recriadas com muita sublimidade, porquê os encontros de Bob Dylan e Johnny Cash (Boyd Holbrook), seu romance com Joan Baez e suas participações históricas em festivais, porquê o Monterey Festival.
Uma segmento muito interessante é quando Bob Dylan começa a se recusar a tocar “Blowin’ in the Wind” e “Mr. Tambourine Man” porque eram músicas de seu primeiro momento, e ele queria mostrar seu lado rock. Ele chegou a ser um pouco hostilizado pelo público durante o período de transição do acústico para o elétrico.
Numa sala de cinema lotada e com uma atmosfera maravilhosa, porquê se estivéssemos realmente curtindo um show do Bob Dylan, me emocionei bastante, pois tive o privilégio de observar a um show dos Rolling Stones com brecha do Bob Dylan, quando os Stones gravaram exatamente a música que fez a transição de sua obra do folk para o rock ‘n’ roll: a rútilo “Like a Rolling Stone”.
Enfim, para quem curte cinema, música, mas principalmente para quem admira e é fã de Robert Allen Zimmerman, é um filme imperdível.