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Todo mundo quer sossego, mas poucos alcançam a verdadeira PAAS – 11/04/2025 – De Grão em Grão

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Está chegando o termo de semana e tudo que você quer é sossego, notório? Mas a verdadeira sossego, aquela que dura, a que traz segurança, se escreve com dois As e um S: PAAS.

Não, não é erro de digitação. PAAS é o que todo mundo procura sem saber. E o curioso é que ela não vem da promessa de um fundo da tendência, da ação queridinha da semana ou da previsão de Selic para o próximo trimestre. PAAS é o que deveria guiar o planejamento financeiro de qualquer pessoa que leva a sério seu porvir. A {sigla} vem de: proteger, comprar, aposenta e suceder. Explico inferior o sentido para você buscar sua PAAS.

O P de proteger vem primeiro, pois antes de pensar em lucrar mais, você precisa prometer que não vai perder tudo. Proteger a renda, porque é ela que secretária tudo. Proteger quem depende de você. Proteger o patrimônio que construiu e até sua capacidade de continuar construindo. Por fim, não existe forte que se sustente sem instalação. Investir sem seguro é uma vez que guiar um coche esportivo sem freio. Emoção não falta — até o primeiro imprevisto.

Todo o esforço que fazemos é para o A de comprar. Ninguém quer só se manter. A gente quer crescer, realizar sonhos, invadir espaço. Mas tem um pormenor: comprar sem estratégia é receita certa para frustração. O problema é que muitos confundem libido com viabilidade. Querem trocar de mansão, de coche, fazer aquela viagem, mas sem saber se podem. Resultado? Parcelas longas, juros altos e patrimônio que não sai do lugar. Comprar com planejamento é a diferença entre consumir e edificar.

Não poderia faltar o libido de todos, o A de reformar. Pensar no porvir não é luxo — é premência. E cá mora o maior autoengano. Muita gente confunde tributo com planejamento. Acha que remunerar o INSS já resolve. Mas a pergunta que vale ouro é: quanto você precisa ter para manter seu padrão de vida quando parar de trabalhar? Se você não sabe a resposta, logo está deixando o fado da sua aposentadoria nas mãos do eventualidade. Logo, lembre-se, o eventualidade não costuma ser generoso.

Por termo, temos o S de suceder, pois edificar patrimônio sem pensar na sucessão é uma vez que montar um negócio de sucesso e olvidar de treinar quem vai tocar quando você transpor. A sucessão não é só sobre legado. É sobre prometer que o que você fez continue fazendo sentido mesmo depois da sua pouquidade. E dá para fazer isso com nitidez, eficiência e economia — mas só para quem se planeja.

Muita gente posterga sua PAAS achando que “não é o momento”. Outras sequer consideram, confiando demais que tudo vai dar notório. Isso tem nome: ilusão de controle — um viés comportamental traiçoeiro que faz você confiar que está tudo sob domínio… até que a vida prova o contrário.

Ter PAAS não é luxo. É o mínimo. É o que dá estrutura para edificar o resto. Antes de falar em multiplicar, é melhor prometer que não vai precisar reiniciar. Assim, reflita: seu planejamento está te dando PAAS… ou só mais trabalho?

Michael Viriato é assessor de investimentos e sócio fundador da Casa do Investidor.

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