Curiosidades
Suíço estabelece recorde mundial ao permanecer enterrado na neve por mais de duas horas

O desportista suíço Elias Meyer entrou para o Guinness World Records em seguida permanecer enterrado na neve por mais de duas horas, com o corpo completamente vestido — exceto o rosto — em uma prova impressionante de resistência física e mental. A marca foi oficializada no dia 9 de junho e superou o recorde anterior de 1h45min, suspenso pelo polonês Valerjan Romanvoski desde 2022.
A façanha aconteceu em 2 de abril de 2024, na cidade alpina de Andermatt, conhecida por suas temperaturas rigorosas. Meyer, que é levantador de peso, encarou o repto vestindo unicamente um short e uma toalha. Ele se deitou de bruços sobre a neve, enquanto amigos o cobriam até formar uma serra de quase um metro. Unicamente o rosto ficou visível.
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Controle mental no limite
“Não foi só uma questão física, mas também mental”, explicou Elias nas redes sociais. Avezado a treinar sob temperaturas médias de 3°C, ele vinha se preparando para o repto desde 2023. Além de testar seus limites, o objetivo era provar que a mente, se treinada, pode resistir até mesmo aos cenários mais adversos.
O risco era cima: a exposição prolongada ao indiferente extremo pode suscitar hipotermia, que ocorre quando a temperatura do corpo cai aquém de 35°C e pode levar à falência de órgãos. Por isso, o repto foi cuidadosamente monitorado por uma equipe médica especializada. Equipamentos acompanharam em tempo real os sinais vitais de Meyer, e o sítio escolhido ficava a poucos minutos de um hospital.
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“Era uma vez que um cubo de gelo amolado nas costas”
Posteriormente a confirmação solene do recorde, Meyer compartilhou nas redes sociais o que descreveu uma vez que uma experiência místico: “A neve pesada me pressionava, meus ombros e cotovelos doíam. Era uma vez que sentir um cubo de gelo amolado nas costas, sem poder evadir. Só me restava agradecer”, escreveu ele.
Durante segmento do repto, o desportista parecia letargo — olhos fechados e frase serena —, o que surpreendeu até os familiares presentes. Para os que observavam, o silêncio era integral, interrompido unicamente pelo som da respiração dele, lenta e controlada.
Agora, com o recorde oficialmente reconhecido, Elias Meyer se junta ao seleto grupo de pessoas que desafiaram os próprios limites físicos para entrar para a história.