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Sobre adolescentes e facas – 10/04/2025 – Cozinha Bruta

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“Juventude”, da Netflix, não é exatamente uma trama de mistério. Meio que se sabe, desde o início, o que aconteceu e o que deve sobrevir com o protagonista, um menino de 13 anos culpado de fuzilar uma colega a facadas.

No segundo dos quatro episódios, a polícia vai à escola de Jamie Miller –levante é o nome do adolescente– em procura de depoimentos, pistas e a arma do transgressão.

Há uma certa consternação com o veste de um menino de somente 13 anos ter conseguido uma faca.

“Juventude” é universal por abordar os perigos que rondam todos os jovens com aproximação a redes sociais, mas também diz muito sobre a sociedade em que a história se desenrola: a Inglaterra.

A terreno da Jack, o Estripador é traumatizada com crimes violentos cometidos com armas brancas. O Reino Uno tem uma das legislações mais restritivas do mundo no que diz saudação à obtenção e à posse de facas.

Menores de 18 anos não podem comprá-las de modo qualquer. Qualquer quidam pode ser recluso se a polícia flagrar o porte de facas sem um “bom motivo”.

No Brasil, obtêm-se facas de camelôs, no meio da rua, à plena vista de crianças, adolescentes, adultos e policiais.

Ingleses tratam a faca porquê uma arma em si, nós a vemos porquê um utensílio de cozinha –um dos mais importantes– de grande potencial ofensivo.

Facas não são porquê armas de lume, lanças, espadas e punhais –artefatos cuja finalidade é melindrar e matar.

Quase qualquer utensílio pode matar: martelos, pás, picaretas, tesouras. Pedras, tijolos, cacos de vidro ou de telha, para permanecer nas coisas acessíveis para crianças, também são armas ocasionais.

Uma vez que pai de um menino de 12 anos, “Juventude” me abalou para caramba. Uma vez que cozinheiro diletante, penso que pessoas dessa idade já devem ter alguma noção de porquê preparar a própria comida –alguma coisa que envolve, necessariamente, o manuseio de facas.

Gerar, educar e cuidar são tarefas dificílimas que todo pai ou mãe deve encarar porquê zero além da obrigação. Muitas vezes falhamos por ação ou por preterição. Trancar as facas da cozinha num cofre é muito mais fácil do que ensinar o rebento a trinchar cebolas e ser uma pessoa decente.

Por falar nisso, a receita da vez envolve pungir uma quantidade ignorante de cebola. Ponha a garotada para ajudar, sempre tomando todo o desvelo do mundo.

ZITI ALLA GENOVESE

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: fácil

Tempo de preparo: 3 horas e 30 minutos

Ingredientes

2 colheres (sopa) de óleo

1,5 kg de cebola picada (muro de seis cebolas médias)

½ cenoura picada

1 talo de salsão picado

600 g de músculos (peito, acém ou paleta) em cubos

3 folhas de louro

150 ml de vinho branco sedento

400 g de macarrão ziti, rigatoni ou penne

Sal a paladar

Modo de fazer

Apesar do nome “genovese”, esta é uma receita napolitana. Trata-se de um “ragù in bianco”, sem tomate, com muita cebola cozida longamente até virar um creme adocicado.

1. Aqueça o óleo numa panela grande e refogue nesta ordem: cebola, cenoura, salsão e músculos. Abaixe o lume, misture o louro e uma pitada de sal e tampe a panela.

2. Cozinhe por 3 horas, mexendo de 15 em 15 minutos para misturar a cebola que gruda no fundo da panela.

3. Quando a chuva do macarrão ferver, junte o vinho e deixe cozinhar destampado. Prepare o macarrão de entendimento com as instruções da embalagem. Misture ao molho e sirva com parmesão ralado.


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