Esporte
Selamat datang (bem-vindos) à Indonésia
Depois de uma noite velejando, ancoramos em um lugar mágico: cercados por montanhas, floresta densa e o quina dos pássaros, sem nenhum paquete ou ser humano à vista. Nos impressionamos porquê a floresta avança, literalmente, até a extremidade do mar, criando uma paisagem de tirar o fôlego.
No dia seguinte, seguimos viagem, passando por uma das maiores cachoeiras em volume de chuva que já vimos desaguar diretamente no oceano. Ancoramos em Pulau Pisang, próxima a Pulau Sabuda, onde conhecemos pescadores locais que costumam visitar a enseada para colher cocos e resfolgar. Desde nossa chegada à Indonésia, aplicativos e blogs de velejadores alertavam sobre possíveis ataques de crocodilos-de-água-salgada.
Mas zero melhor do que conversar com locais. Nossos novos amigos pescadores garantiram que, naquela região, não havia crocodilos. Só nos alertaram sobre as Ular Laut Belang, cobras marinhas venenosíssimas, que raramente são agressivas com humanos. Depois da visitante deles a bordo, decidimos submergir próximo ao veleiro Kat e, logo inferior da embarcação, avistamos justamente uma Ular Laut Belang de aproximadamente um metro e meio. Porquê nos disseram, ela não nos atacou (rs).
De Pulau Pisang, seguimos para a região de Misool, uma das quatro maiores ilhas (as “Quatro Reis”) do arquipélago de Raja Ampat. Essa região é necessário para a biodiversidade marinha e terrestre. Misool, Salawati, Batanta e Waigeo formam a espinha dorsal do Parque Oceânico de Raja Ampat, uma das maiores reservas ecológicas do mundo.
Raja Ampat é uma das Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) do planeta, zonas delimitadas com o objetivo de proteger a biodiversidade e os recursos naturais. Para velejar e ancorar cá, precisamos comprar ingressos para o parque e remunerar taxas ambientais individuais.