Esporte
Quer emagrecer e está na menopausa? Melhor ter desvelo com Ozempic

Maria (nome hipotético) sempre teve facilidade para manter o peso. Mesmo depois dos 40, com algumas oscilações na balança, ela conseguia lastrar a sustento e manter a forma. Mas, ao entrar na menopausa, um pouco mudou. Em pouco mais de um ano, ganhou oito quilos, mesmo sem mudar sua rotina. Dietas e exercícios que funcionavam antes pareciam inúteis. Frustrada, ela decidiu pedir ao médico para testar Ozempic, um medicamento da classe dos agonistas do hormônio GLP-1, inicialmente desenvolvido para diabetes tipo 2, mas que se tornou famoso para a perda de peso.
A história de Maria se repete com muitas mulheres na menopausa. A queda do estrogênio desacelera o metabolismo, altera a distribuição de gordura e aumenta a resistência à insulina, tornando a perda de peso muito mais difícil. Esse proveito de peso pode afetar a autoestima e a qualidade de vida das mulheres, além de aumentar o risco de diabetes, doenças cardiovasculares e outros problemas de saúde. O excesso de peso também está correlacionado com mais ondas de calor e suores noturnos; muitos médicos inclusive recomendam a perda de peso porquê um tratamento não hormonal para ajudar nesses sintomas. “O uso dessas medicações nessa período realmente tem um mercê na gestão metabólica”, diz a endocrinologista e nutróloga Vânia Assaly.
Nessa procura por solução, os remédios da classe GLP-1 (porquê Ozempic, Wegovy e Mounjaro) surgiram porquê uma promessa, mas será que eles são mesmo a resposta nessa período? “O uso dessas medicações nessa período realmente tem um mercê na gestão metabólica”, diz Assaly. “Mas é preciso atenção com a receita correta e associação de mudanças de estilo de vida.”