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Psicodélicos: análogo de LSD dispensa efeito subjetivo – 16/04/2025 – Viradela Psicodélica

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Ainda vai dar o que falar leste cláusula do laboratório de David Olson na Universidade da Califórnia em Davis: “Gravura Molecular de um Análogo Terapêutico de LSD com Potencial Alucinógeno Reduzido”. Em vista, uma droga inovadora para tratar esquizofrenia, com a salvaguarda de que foi testada por ora unicamente em roedores.

Olson investe em gerar psicodélicos desprovidos de efeito psicodélico, o que se labareda de psicoplastógenos. Toma moléculas porquê a da ibogaína ou de LSD e as vai burilando para preservar o benefício farmacológico (no caso, induzir neuroplasticidade) sem desencadear a experiência subjetiva. Há quem divirja dele por estimar que a peculiar mudança da consciência é imprescindível para os benefícios da psicoterapia apoiada por psicodélicos (PAP).

Jeremy R. Tuck, primeiro responsável do novo cláusula do grupo de Olson, deslocou unicamente dois átomos da molécula de LSD e batizou o novo constituído porquê JRT (sim, são as letras iniciais de seu nome…). O grupo procedeu logo a uma série impressionante de testes moleculares, bioquímicos, celulares e comportamentais para estimar o potencial terapêutico do novo psicoplastógeno.

Comprovaram, assim, que o JRT se encaixa muito nos receptores neuronais de serotonina, porquê o 5HT2a, mas não com os de dopamina, histamina e adrenalina, diferentemente do LSD. Deram a novidade droga para camundongos e, posteriormente dissecar tecido de seu córtex pré-frontal, constataram 24 horas depois um aumento de 46% na densidade de espículas dendríticas e de 18% na densidade de sinapses –evidência de que os cérebros dos roedores estavam formando novas conexões.

É o que se convencionou invocar de neuroplasticidade. Em pacientes esquizofrênicos, mas também em deprimidos e dependentes químicos, essa densidade se encontra diminuída no córtex cerebral. Acredita-se que a notável capacidade de psicodélicos reverterem essa deficiência estaria por trás do efeito antidepressivo comprovado por substâncias porquê a psilocibina de cogumelos “mágicos” e a dimetiltriptamina (DMT) da ayahuasca.

Olson argumenta que o efeito psicodélico limitará a eventual receita dessas substâncias para vários portadores de transtornos mentais, porquê psicóticos ou os que tenham propensão para psicose. Buscar uma opção para eles faz sentido.

Traje é que eles demonstraram que sua molécula JRT tem potencial reduzido para provocar alucinações, porquê diz o cláusula do título, que dá preferência a um termo hoje em desuso (manifestações visuais deflagradas por psicodélicos diferem das alucinações de psicóticos). Em camundongos, é bom lembrar. Mas porquê eles sabem o que se passa na cabeça dos bichos?

Não sabem. Usa-se para isso o que os bichos fazem com ela sob efeito do LSD: uma sacudida, revérbero característico espargido em inglês porquê “head-twitch reponse” (HTR). Entende-se que seja uma reação a perturbações mentais que análogas à “viagem” lisérgica em humanos. Submetidos ao LSD fake, os animaizinhos tampouco exibiram outros comportamentos análogos a sintomas de esquizofrenia, porquê hiperlocomoção e mau desempenho em testes cognitivos.

Foi também com o padrão bicho que os autores constaram a preservação do favor antidepressão do JRT. Fizeram isso, 24 horas posteriormente a ingestão da droga, com um teste de nato forçado em que camundongos deprimidos posteriormente estresse repetido nadam menos do que os tratados com antidepressivos.

“Nosso trabalho destaca o potencial de modificar as estruturas químicas de psicodélicos para produzir análogos com perfis melhorados de eficiência e segurança e reforça, demais, a utilidade potencial de psicoplastógenos não alucinógenos para tratar enfermidades de abordagem improvável com psicodélicos, tais porquê esquizofrenia, transtorno bipolar e psicose em doenças degenerativas”, conclui o cláusula.

“Potencial” é a termo chave no cláusula de JRT e na estratégia de Olson. Terá de se provar ainda em seres humanos, por meio de testes clínicos aleatorizados e controlados por placebo, os famigerados RCTs da {sigla} em inglês. Os quais, de resto são enviesados para a aprovação de fármacos, não para os tratamentos no paradigma PAP –porquê ficou evidente na rejeição recente pela FDA da psicoterapia assistida por MDMA (ecstasy) para transtorno de estresse pós-traumático.


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