Polêmica: Perito sugere que pais peçam “consentimento” de bebês antes de trocar fraldas

Uma enunciação da educadora australiana Deanne Carson durante uma entrevista televisiva provocou um intenso debate nas redes sociais e na opinião pública. Ela defendeu que os pais deveriam buscar, ainda que de forma simbólica, o consentimento dos bebês antes de trocar suas fraldas sujas.

++ ‘Bíblia do Diabo’: manuscrito de 75 kg intriga pesquisadores e alimenta lendas

Segundo Carson, mesmo que os recém-nascidos não consigam responder verbalmente, o simples ato de perguntar e esperar alguns segundos — observando suas expressões ou movimentos corporais — pode ensinar, desde cedo, o valor do reverência e do consentimento. Assim, a educadora argumenta que essa prática contribuiria para o desenvolvimento emocional e relacional das crianças.

A proposta gerou opiniões opostas. De um lado, críticos consideraram a teoria exagerada ou sem fundamento prático. De outro, defensores enxergaram no gesto uma tentativa válida de estimular a consciência emocional e o aprendizagem sobre limites pessoais. Demais, muitos especialistas ressaltaram que o tema abre espaço para reflexões mais amplas sobre o modo porquê adultos se comunicam com as crianças.

Para Carson, o objetivo não é esperar uma resposta literal, mas gerar um envolvente de diálogo desde os primeiros dias de vida. Nesse sentido, o gesto faria com que o bebê percebesse que suas reações e sua presença são valorizadas, fortalecendo a crédito e o vínculo com os cuidadores.

++ Brasil desponta como polo de mineração de criptomoedas com energia renovável

A discussão segue dividindo opiniões entre pais, educadores e profissionais da puerícia. Ou por outra, o caso reacendeu debates sobre os limites entre o zelo cotidiano e a formação de valores éticos, mormente nos primeiros anos de desenvolvimento.