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Pássaros cantam por mais tempo em locais com maior poluição luminosa, revela estudo

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Um estudo publicado nesta quinta-feira (21) na revista Science revelou que a poluição luminosa altera de forma significativa o comportamento das aves. Segundo a pesquisa conduzida por Brent Pease e Neil Gilbert, da Southern Illinois University Carbondale, pássaros diurnos prolongam seus cantos em até uma hora a mais em regiões com altos níveis de iluminação sintético.

Porquê foi feita a pesquisa

Os cientistas analisaram 583 espécies de aves com base em mais de 60 milhões de registros de vocalizações coletados entre março de 2023 e março de 2024 pela plataforma colaborativa BirdWeather. Esses dados foram cruzados com 180 milhões de imagens globais de satélite, capazes de indicar a intensidade da poluição luminosa.

A coleta começou de forma simples: Pease instalou um computador com microfone no campus universitário para registrar o quina das aves em tempo real. O sistema evoluiu com a integração da instrumento BirdNET, que transforma sons em espectrogramas e permite identificar espécies com suporte de algoritmos de tirocínio de máquina.

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Impactos observados

Os resultados mostram que, em ambientes urbanos ou iluminados artificialmente, aves que normalmente encerrariam suas vocalizações ao anoitecer prolongam a atividade sonora. Esse comportamento foi ainda mais evidente em espécies porquê o maçarico-real (Charadrius vociferus), que reage de forma intensa à luz durante a estação reprodutiva, iniciando os cantos mais cedo do que o habitual.

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Questões em acessível

Embora a pesquisa comprove a influência da poluição luminosa, os cientistas ressaltam que ainda não é provável definir se o efeito é positivo, neutro ou prejudicial. Futuras investigações devem julgar porquê a iluminação sintético impacta aspectos porquê:

  • tamanho e proteção dos ninhos
  • ciclos migratórios
  • reprodução e sobrevivência das espécies

“Estamos exclusivamente começando a entender a extensão das mudanças comportamentais induzidas pela luz sintético. A questão agora é deslindar se elas trazem riscos ou adaptações benéficas às aves”, explicam os autores.



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