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Paleontólogos encontram fósseis de esquilo volátil gigante que viveu há 5 milhões de anos
Paleontólogos dos Estados Unidos e da Espanha descobriram fósseis de um esquilo volátil gigante que viveu há tapume de 4,7 milhões de anos. A espécie, batizada de Miopetaurista webbi, foi identificada no Gray Fossil Site, um sítio paleontológico no Tennessee. A invenção surpreendeu os cientistas, pois esse gênero de esquilos era restrito da Eurásia. Até logo, nunca haviam sido encontrados fósseis dele na América do Setentrião.
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O estudo, publicado no Journal of Mammalian Evolution, sugere que esses esquilos gigantes cruzaram a Ponte Terrestre de Bering. Esse caminho ligava a Ásia à América do Setentrião e permitiu a transmigração de várias espécies. No sul dos Montes Apalaches, os animais encontraram florestas tropicais densas, um envolvente favorável à sua dissipação. No entanto, mudanças climáticas e as Eras Glaciais isolaram as populações restantes, levando à sua extinção.
Os fósseis mostram que o Miopetaurista webbi pesava tapume de 1,3 kg, apesar de seu tamanho avantajado. Essa propriedade o tornava dextro e eficiente para planar entre as árvores. Parentes próximos da espécie já haviam sido encontrados na Indonésia e no Japão. Na América do Setentrião, fósseis de esquilos voadores eram conhecidos desde o Eoceno, mas esses animais desapareceram durante o Mioceno Superior, reaparecendo unicamente no Plioceno.
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A invenção reforça a complicação das migrações e adaptações dos mamíferos ao longo da história. “É incrível imaginar esses esquilos voadores gigantes planando sobre rinocerontes e mastodontes que viviam no Tennessee há 5 milhões de anos”, comenta Joshua Samuels, da East Tennessee State University. O estudo abre novas perspectivas sobre a fauna pré-histórica da América do Setentrião.