Obra do dedo gerada por IA é arrematada por mais de R$ 1,6 milhão em leilão internacional

A venda de obras de arte criadas com perceptibilidade sintético gerou grande repercussão em um leilão promovido pela Christie’s. Realizado de forma online ao longo de 14 dias, o evento apresentou 34 lotes, mas quase metade deles não recebeu lances ou foi vendida aquém da estimativa inicial.

Entre os destaques, a animação do dedo “Machine Hallucinations – ISS Dreams – A”, do artista Refik Anadol, alcançou US$ 277.200 (murado de R$ 1,6 milhão), superando as previsões de venda. Já outras peças não despertaram o mesmo interesse, porquê “Emerging Faces”, do americano Pindar Van Arman, que não recebeu nenhuma oferta.

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O leilão reacendeu o debate sobre a presença da perceptibilidade sintético na arte. Nicole Sales Giles, responsável pelo setor de arte do dedo da Christie’s, afirmou que o resultado demonstra o reconhecimento do público e dos colecionadores pela valor dessa novidade forma de geração. No entanto, o curador Steven Sacks, da galeria bitforms, em Novidade York, avaliou que a seleção das obras poderia ter sido mais representativa da evolução dos meios digitais.

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A comercialização de peças geradas por IA continua sendo fim de controvérsia. Durante o leilão, um grupo de artistas organizou uma petição contra a venda, reunindo quase 6.500 assinaturas. Os manifestantes argumentam que muitas criações desse tipo utilizam modelos de perceptibilidade sintético treinados com obras protegidas por direitos autorais, sem autorização dos autores. Mesmo diante da resistência, a Christie’s e outras casas de leilão, porquê a Sotheby’s, seguem apostando no mercado de arte do dedo, que cresce em meio a incertezas e discussões sobre originalidade e moral no setor.