Curiosidades
O quotidiano que atravessou a guerra e eternizou a história de Anne Frank
Em junho de 1942, Anne Frank ganhou um presente que mudaria sua história para sempre: um quotidiano. Durante dois anos, enquanto vivia escondida com a família em Amsterdã para evadir da perseguição nazista, a jovem registrou sua rotina, seus medos e suas esperanças. Suas palavras, no entanto, só ganhariam o mundo depois o término da Segunda Guerra Mundial.
A perseguição aos judeus levou mais de 100 milénio holandeses aos campos de concentração. Entre eles estavam Anne, sua mana Margot e seus pais, Otto e Edith Frank. Em setembro de 1944, a família foi deportada para Auschwitz, onde a mãe morreu. As irmãs foram enviadas a Bergen-Belsen, onde não resistiram ao tifo.
Otto Frank foi o único da família a sobreviver. Libertado em janeiro de 1945, ele retornou à Holanda em procura de notícias das filhas. A confirmação de suas mortes veio meses depois. Foi logo que Miep Gies, amiga da família e responsável por ajudá-los durante o período em que viveram escondidos, entregou a Otto o quotidiano de Anne, que ela havia guardado.
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Ao ler os relatos da filha, Otto percebeu a valimento de suas palavras. Inicialmente relutante, decidiu que precisava compartilhar a história com o mundo. O manuscrito chamou a atenção do historiador Jan Romein, das quais cláusula ajudou a prometer a publicação da obra. Em 1947, O Quotidiano de Anne Frank chegou às livrarias da Holanda.
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Ao longo dos anos, o livro foi traduzido para dezenas de idiomas e se tornou um dos relatos mais conhecidos sobre o Imolação. A história de Anne Frank atravessou gerações, transformando-se em símbolo da memória e resistência contra os horrores da guerra.