Esporte
o da economia e o da informação
Ambas as medidas tentam resolver problemas imediatos (que têm uma vez que revérbero a incômoda queda de popularidade do presidente Lula) com receitas emergenciais, fora do projecto de voo econômico e que têm resultados duvidosos do ponto de vista econômico (injeção de recursos na economia em cenário inflacionário e alterações no dispêndio de produção de mantimentos).
No final da semana passada, eu conversei com integrantes da equipe econômica e eles me disseram que o foco da equipe para 2025 no Congresso se resumia à isenção de IR para quem ganha até R$ 5.000 com a devida ressarcimento e medidas para baratear o crédito. Entre elas estava o crédito consignado para o setor privado, mas não a liberação do estoque de FGTS retido do saque-aniversário, um projeto do Ministério do Trabalho.
Há ainda a guerra em relação ao Orçamento, com a ginástica que a equipe econômica tem feito para incluir gastos de programas uma vez que Vale-Gás e Pé-de-Meia.
A diferença entre as prioridades da Herdade e as anunciadas ou discutidas pelo governo nesta semana mostra que há uma intervalo entre o núcleo econômico e o de informação do governo. O primeiro sintoma desta dissonância foi, em 27 de novembro, o proclamação do projecto de cortes de gastos com a isenção de IR para quem ganha até R$ 5.000. A Herdade estava de combinação com as duas medidas, mas era contra o proclamação conjunto.
Depois o governo enfrentou a crise do Pix, deflagrada posteriormente portarias da Receita Federalista com mudanças na tributação que foram mal recebidas pelo público. Nesse momento foi feito o diagnóstico que informação e política econômica deveriam caminhar juntas, em combinação. Não foi o que aconteceu nem na crise do Pix e nem quando o Projecto Safra foi cancelado em função da não aprovação do Orçamento sem uma conversa prévia com o setor do agronegócio.
Importante lembrarmos qual foi o projecto de voo da Herdade traçado no final de 2022 e que vem sendo executado.