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O cérebro guarda insultos por 20 anos e elogios somente por 30 dias, afirmam cientistas

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Nosso cérebro evoluiu para prometer a sobrevivência — e, justamente por isso, tende a se concentrar mais nas experiências negativas do que nas positivas. Pesquisas em psicologia e neurociência indicam que críticas, ofensas e situações dolorosas costumam deixar marcas mais profundas do que elogios ou gestos de gentileza. Essa inclinação originário molda a forma uma vez que interpretamos o mundo ao nosso volta e influencia diretamente nossas emoções.

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Esse comportamento tem nome: viés de negatividade. De congraçamento com estudos científicos, estímulos negativos despertam respostas cerebrais e hormonais muito mais intensas. Por exemplo, insultos ativam regiões uma vez que a amígdala e o hipocampo, responsáveis por processar emoções e memórias ligadas à sobrevivência. Assim, o cérebro registra esses episódios com maior nitidez e os armazena por mais tempo.

Pesquisas sobre memória emocional apontam que experiências marcadas por temor, vergonha ou tristeza permanecem vivas por décadas — e, em alguns casos, por toda a vida. Em contrapartida, os elogios se dissipam rapidamente, já que o cérebro os interpreta uma vez que sinais de segurança. Porquê não representam prenúncio, acabam recebendo menos “atenção” neural, o que explica por que esquecemos mais facilmente palavras positivas.

É generalidade que uma sátira antiga continue a repetir na mente, enquanto um loa recente desaparece em poucos dias. No entanto, isso não revela ingratidão ou pessimismo. Na verdade, trata-se de um mecanismo de resguardo. Ao priorizar lembranças dolorosas, o cérebro tenta nos proteger de repetir erros e, consequentemente, nos preparar melhor para enfrentar desafios futuros.

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Compreender esse processo é fundamental para cultivar o bem-estar emocional. Ao reconhecer uma vez que nossa mente funciona, podemos agir de forma consciente para lastrar o foco entre o que dói e o que conforta. Demais, valorizar as experiências positivas — por menores que pareçam — fortalece a resiliência e amplia a sensação de gratidão. Nesse sentido, treinar o olhar para o que faz muito é uma forma de reeducar o cérebro e viver com mais leveza.



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