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NASA abre concurso global para gerar mascote que vai “voar” na missão à Lua
Além dos quatro astronautas que vão embarcar na missão Artemis II rumo à trajectória da Lua, a NASA quer levar um “tripulante próprio” a bordo: um mascote. Mas, desta vez, quem decide uma vez que ele será é o público. A sucursal espacial dos Estados Unidos abriu um concurso internacional para escolher o indicador de seriedade zero que acompanhará os tripulantes durante a viagem.
O mascote será o primeiro a flutuar quando a invólucro Orion atingir a microgravidade, servindo uma vez que um símbolo visual de que a tripulação realmente chegou ao espaço — uma tradição que remonta aos tempos da corrida espacial.
A novidade foi apresentada pela astronauta Christina Koch, primeira mulher escalada para uma missão lunar, durante um evento no Texas. Ela destacou que o mascote, além de ser um marcador visual útil, acaba se tornando uma espécie de “talismã” da equipe. “É o único item não certificado na cabine, mas com um valor emocional enorme para todos nós”, explicou.
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Para selecionar o novo companheiro de voo, a NASA fez parceria com a plataforma Freelancer, onde o concurso está sendo realizado. As inscrições seguem abertas até o dia 27 de maio e estão disponíveis para participantes de qualquer secção do mundo.
A proposta deve ser original, ter apelo global, refletir os valores da missão Artemis II e simbolizar a humanidade de forma simbólica. O mascote vencedor precisa caber em uma caixa de 15 cm e tarar no sumo 340 gramas.
Levar objetos simbólicos para o espaço não é novidade. Desde 1961, quando Yuri Gagarin levou um pequeno boneco em seu voo histórico, astronautas adotam mascotes uma vez que indicadores de seriedade. Muitas vezes, os itens escolhidos são pelúcias sugeridas por familiares ou crianças.
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Na missão Artemis I, por exemplo, quem flutuou dentro da invólucro Orion foi um Snoopy customizado com traje espacial. Ele passou 25 dias no espaço e percorreu mais de 2,3 milhões de quilômetros.
Agora, a NASA convida o público a fazer secção desse legado. Quem sabe a próxima estrela da missão lunar não seja uma geração sua?