Morada que serviu de cenário para ‘Ainda Estou Cá’ será comprada pela Prefeitura do Rio

A lar que serviu de cenário para o filme “Ainda Estou Cá”, dirigido por Walter Salles, será adquirida pela Prefeitura do Rio de Janeiro. O pregão foi feito pelo prefeito Eduardo Paes na última segunda-feira (3), informando que o espaço será transformado na Morada do Cinema Brasílio.

“Vamos tornar público e transfixar para visitação o espaço que trouxe o primeiro Oscar do Brasil em quase 100 anos da premiação”, declarou Paes. Além de preservar a memória da produção cinematográfica pátrio, o sítio também prestará homenagem às atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, que protagonizaram o longa.

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O projeto prevê a geração de exposições interativas sobre a história do Brasil no Oscar e a instalação da Rio Film Commission, um órgão voltado ao incentivo de produções cinematográficas no país. “E para não deixar dúvidas: a Morada do Cinema Brasílio vai estar pronta para receber a nossa primeira estatueta. Quem sabe ela não vem morar cá? Nós vamos sorrir”, acrescentou o prefeito, conforme repercutiu o portal da Band.

A residência está localizada no bairro da Urca, zona sul do Rio de Janeiro. Com dois andares, quatro quartos e 600 metros quadrados, o imóvel foi posto à venda por R$ 15 milhões. No filme, a lar substituiu a residência original da família Rubens Paiva, situada na Avenida Delfim Moreira, no Leblon. Segundo o jornal O Orbe, a proprietária destacou que a conexão entre o imóvel e o longa é inegável.

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“Ainda Estou Cá” é fundamentado no livro de Marcelo Rubens Paiva e narra a trajetória de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, durante a ditadura militar no Brasil. A história acompanha a luta de Eunice para desenredar o paradeiro de seu marido, Rubens Paiva, político sumido em seguida ser tomado pelo regime.

O longa, indicado ao Oscar 2025 nas categorias “Melhor Filme”, “Melhor Atriz” e “Melhor Filme Internacional”, segue em papeleta nos cinemas brasileiros.