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Mangá com previsões de desastres volta à tona depois terremoto e alerta de tsunami no Japão

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Um mangá publicado há mais de duas décadas voltou a repercutir nas redes sociais e na prelo depois o terremoto de magnitude 8,8 que atingiu a costa da Rússia nesta quarta-feira (30), gerando alertas de tsunami no Japão. A obra em questão é The Future I Saw (O Porvir que Eu Vi), da artista japonesa Ryo Tatsuki, lançada originalmente em 1999.

Sabido por reunir supostos sonhos premonitórios da autora, o mangá ganhou notoriedade por um pormenor curioso: sua primeira edição trazia, já na envoltório, a frase “sinistro massivo em março de 2011”. Doze anos depois, em 11 de março de 2011, o Japão foi inseguro por um terremoto de magnitude 9,1 e por um tsunami devastador, que deixaram muro de 20 milénio mortos e causaram o colapso da usina nuclear de Fukushima.

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Em 2021, o título foi relançado com novas previsões — entre elas, a de um grande tsunami causado por uma racha submarina entre o Japão e as Filipinas, com data marcada: 5 de julho de 2025. O tremor recente, embora ocorrido antes da data apontada, reacendeu o temor em torno da obra e alimentou discussões sobre sua suposta precisão.

O impacto ultrapassou o envolvente online. Segundo a Reuters, o turismo no Japão foi diretamente afetado: agências em Hong Kong registraram queda de até 50% nas reservas durante o feriado da Páscoa e nos meses seguintes, e algumas companhias aéreas reduziram ou cancelaram voos ao país.

Apesar da mobilização popular, autoridades japonesas e especialistas reforçam que não é provável prever terremotos com exatidão. A Filial Meteorológica do Japão, inclusive, emitiu comunicados pedindo que a população confie unicamente em fontes científicas.

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O arquipélago nipónico está localizado no chamado Aro de Queima do Pacífico, uma das regiões mais sismicamente ativas do mundo. Nos últimos meses, mais de 900 tremores de baixa magnitude foram registrados na dimensão sul de Kyushu, o que contribuiu para o clima de alerta.

Diante da crescente especulação, a própria autora Ryo Tatsuki se manifestou. Em entrevista ao jornal Mainichi Shimbun, afirmou que não se vê uma vez que profetisa e pediu que suas visões sejam interpretadas com cautela. Segundo ela, o mangá não deve ser usado uma vez que manadeira de previsão, mas uma vez que uma obra de reflexão sobre o imprevisível — e a forma uma vez que lidamos com o pavor.



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