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Incêndio em LA: ‘Seguro não cobre leito que foi do Lennon’ – 28/01/2025 – Rede Social

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Luca Castellani, 27, dormiu os últimos cinco anos na leito que John Lennon (1940-1980) dividiu com Yoko Ono no início do romance dos dois. O traste era uma das relíquias da propriedade que o mineiro adquiriu em 2021 em Mulholland Drive, em Los Angeles.

O protótipo e influencer brasílico ia fazer 23 anos, a mesma idade do ex-Beatle quando ali viveu. A lar é uma das 10 milénio destruídas pelo incêndios que transformaram Los Angeles em um cenário de guerra. Ele tinha uma vez que vizinhos Lenny Kravitz e Paris Hilton, que também teve sua mansão destruída pelo incêndio.

Nascido em Belo Horizonte, Castellani mora em Los Angeles há sete anos, depois de uma bem-sucedida curso na Europa, onde trabalhou para marcas uma vez que Prada, Gucci e Moschino. Aos 17, mudou-se para Londres, onde chegou a cursar governo no King’s College.

Com 1,8 milhão de seguidores no Instagram, virou influenciador e deu início a uma exitosa trajetória de empreendedor, com uma marca de multivitaminas e energético. Ele acaba de entrar na lista da Forbes Under 30, uma vez que um dos jovens mais promissores na sua espaço de atuação.

A seguir, Castellani relata uma vez que essa vida de glamour e sucesso foi afetada pelas chamas que transformaram um patrimônio de US$ 5 milhões (R$ 30 milhões) em cinzas.

“Era o meu lugar no mundo. Além do patrimônio, tinha as memórias, os porta-retratos, os álbuns, presentes de mãe e da avó. Perdi minhas fotos de párvulo. Não tive o zelo de digitaliza-las. Foram a maior perda.”

“Os incêndios começaram 10h da manhã em West Hollywood. Com os ventos, as chamas se espalharam de uma maneira muito rápida. Virou o que eles chamaram de um tornado de incêndio. Eu morava nas montanhas, minha lar ficava muito no topo da Mulholland Drive. É uma espaço florestal, um lugar lendário.

Eu só deixei a minha lar por volta das 8h da noite. Fui teimoso. Estava no estúdio gravando meu primeiro filme. Comecei a receber os avisos, mas sempre tem aquela arrogância: ‘Ah, não vai suceder comigo’. Por fim, todos os anos tem incêndios em LA.

Saí do estúdio por volta das 18h30, parei para fazer algumas coisas antes de satisfazer a ordem de evacuação. No caminho, havia muita fumaça. A ficha caiu. Cheguei em lar, coloquei o meu computador e meu iPad numa mochila. Nem pensei em pegar passaporte.

Só levei uma malinha pequena, só com algumas roupinhas, cuecas. O incêndio estava perto, mas tinha que queimar uns três vales até chegar ali. Pensei: ‘Vão controlar’. Se o incêndio chegasse até lá, a cidade inteira teria queimado. E foi o que aconteceu.

Fui para a lar do meu namorado em Santa Mônica. Acordamos cedo e minha lar ainda estava lá. Acompanhava a situação por um aplicativo, o Watch Duty, criado por bombeiros aposentados.

No dia seguinte, a lar do meu namorado também precisou ser evacuada, porque o incêndio já tinha queimado segmento de Malibu. Uma coisa que ninguém imaginava. A qualidade do ar estava ruim, era muito difícil respirar.

Um camarada do meu namorado decidiu trespassar da cidade, e fomos com ele para Aspen, no Colorado. Durante o voo, por volta da 17h, comecei a receber um alerta de que a espaço da minha lar estava em chamas. Fui controlar as câmeras na internet, mas já estavam sem sinal.

Bateu uma angústia, porque imaginei a minha lar pegando incêndio. Passei o resto da viagem chorando. Quando cheguei em Aspen, tive a confirmação do Corpo de Bombeiros. Eles enviam um e-mail para os proprietários. “Infelizmente essa lar está em situação inabitável.” Eles não falam que sua lar pegou incêndio.

Os incêndios já tinham escalado por uma situação gigante. LA virou um inferno de incêndio, um caos uma vez que numa zona de guerra.

Você ainda fica tentando negar. Não é provável, talvez tenha sobrado um pouco. Só sobrou mesmo a lareira, a única coisa que ficou de pé na lar [se emociona].

O província inteiro foi dizimado. Muita gente quer ver se sobrou alguma coisa, talvez o cofre com as joias. É perigoso voltar em meio aos estragos.

Felizmente, eu tenho outra lar em West Hollywood, que eu coloco para alugar pelo Airbnb. Foi lá que Anitta fez a envoltório da L’Officiel Brasil. Essa lar virou minha manadeira de renda quando comecei a não trabalhar tanto uma vez que protótipo.

Quando decidi mudar pra Los Angeles, investi todo o meu moeda no mercado imobiliário. Tenho a sorte de ainda ter um lugar para ir. Muita gente não tem. Estou trabalhando uma vez que voluntário para ocupar minha cabeça. Muita gente tem dormido no sege, na lar de amigos. Foram mais de 16 milénio estruturas queimadas, sendo 10 milénio casas.

Eu tenho um teto, mas pranto com pequenas coisas, que vão quebrando seu coração, uma vez que querer dormir com seu travesseiro.

É uma tragédia sem precedentes na história dos Estados Unidos. Sei que vai demorar muro de um ano para receber o seguro. Ainda não pude fazer a perícia, as fotos, os vídeos que têm de ser feitos.

Tenho que decorrer detrás da burocracia. É um dano totalidade de mais de US$ 58 bilhões. As seguradoras vão tentar não remunerar porque é uma coisa da natureza, não foi um incêndio causado por um fogão que explodiu.

Comprei essa lar que queimou há quase 5 anos. Ela foi a primeira lar do John Lennon nos EUA. Comprei a lar em 2019, quando ia fazer 23 anos. Ele também tinha 23 anos quando comprou.

O proprietário que comprou do Lennon passou a lar para o fruto, que vendeu a lar para uma terceira pessoa de quem eu comprei. A lar tinha alguns móveis originais. A leito era a mesma do John Lennon, que foi restaurada, pois tinha térmita na madeira.

Eu dormia na leito do John Lennon. Isso não tem seguro que cubra, né? A história da lar realmente se perdeu, o que é uma pena. Era uma construção antiga, no estilo mid-century modern, tinha 3.500 square feet [325 metros quadrados].

Era uma lar confortável, num bairro transcendente, na fita de US$ 5 milhões, muro de R$ 25 milhões na era. Nos Estados Unidos, é o tipo de imóvel que a maioria da população de classe média subida consegue acessar. Financia com taxas de juros muito baixas.

Minha lar era o meu porto seguro. Hoje não tenho mais aquele lugar para onde voltar, mas guardo comigo as memórias de tudo lítico que eu vivi lá. Seis amigos moraram comigo durante a pandemia. Um deles tinha uma quesito financeira precária. Não conseguia nem consumir no McDonald’s. Hoje tem 20 milhões de seguidores no TikTok e uma vida incrível.

O aprendizagem que fica disso tudo é realmente manter as memórias, dar valor à vida e ser feliz independentemente de ter a lar que foi do John Lennon ou morar de obséquio com um camarada. Temos que seguir em frente, porque a vida é de altos e baixos.

Eu nunca tinha tido todo esse luxo antes. Quando fui viver fora do Brasil, eu dividia uma lar com 20 modelos. Em LA, tinha me avezado com conforto. E talvez estivesse apegado naquilo. Logo, desapego é uma grande prelecção. Focar nas experiências, nos amigos, nas pessoas que te dão valor e suporte. Esse é o aprendizagem disso tudo, porque é o que sobrou.”



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