Curiosidades
Idoso doa mansão para garçonete e família pendência na justiça

A decisão de um emérito britânico de doar sua mansão avaliada em 650 milénio libras (tapume de R$ 4,9 milhões) para uma garçonete se tornou intuito de uma disputa judicial. A família do idoso, Richard Joy, procura volver a transferência, alegando que ele não estava em condições plenas para tomar essa decisão.
Richard Joy, um entusiasta da história e colecionador de itens militares, viveu durante toda a sua vida em Hillside Gardens, Londres. Descrito porquê recluso, ele não se casou nem teve filhos e passava a maior secção do tempo em sua livraria ou organizando sua coleção.
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Tudo mudou em 2011, quando começou a frequentar regularmente uma cafeteria onde Mariia Romanyshyn, uma imigrante ucraniana, trabalhava porquê atendente. A relação entre os dois se estreitou ao longo dos anos, e Joy chegou a invitar Mariia, seu marido e seus filhos para morarem com ele, tratando-os porquê uma “família adotiva”.
Em 2016, dois anos antes de sua morte, ele oficializou a doação da propriedade para Mariia. Segundo a garçonete, ele lhe entregou a escritura do imóvel e afirmou: “A mansão é sua. Quero que você fique com ela”.
Em seguida a morte de Joy, em 2018, um primo de segundo proporção, Martin Larney, entrou com uma ação na Justiça para restabelecer a propriedade. Ele argumenta que o emérito estava em um estado de fragilidade mental quando fez a doação e que, por isso, não tinha plena consciência de seus atos.
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Por outro lado, Mariia nega as alegações e afirma que Joy estava lúcido. Ela destaca que ele costumava jogar xadrez com sua filha e seguir séries de televisão de tramas complexas. “Ele nos considerava sua família e quis que ficássemos com a mansão”, defende.
O testamento original de Joy, assinado em 2011, destinava o imóvel para seu primo, sua mãe e um colega. No entanto, a doação assinada em 2016 alterou esse rumo, passando a propriedade para Mariia.
A resguardo da garçonete sustenta que a decisão foi voluntária e que Joy foi desvelo por ela e sua família sem qualquer exigência financeira em troca. O caso segue na Justiça, e um juiz britânico decidirá se a doação será mantida ou se a propriedade retornará à família do falecido.