Fruto de ministro sueco se envolve com grupos neonazistas, gerando polêmica política

O ministro da Transmigração da Suécia, Johan Forssell, confirmou nesta quinta-feira, 10, que seu fruto de 16 anos esteve envolvido com grupos extremistas de direita, recrutando membros para organizações supremacistas brancas uma vez que Suécia Livre e o Clube Ativo Suécia. A revelação veio à tona em seguida um relatório do observatório antirracismo Expo.

Forssell classificou a situação uma vez que “chocante e horrorizante”, utilizando o incidente uma vez que um alerta para outros pais sobre os riscos do envolvimento de seus filhos com conteúdos extremistas nas redes sociais. “O quanto realmente sabemos sobre o que nossos filhos fazem nas redes sociais?”, questionou o ministro, refletindo sobre a dificuldade de proteger os jovens de influências indesejadas.

Embora o jovem não tenha sido réu de crimes, Forssell admitiu que só ficou consciente das atividades de seu fruto recentemente, por meio do serviço de segurança sueco. O ministro condenou todas as formas de extremismo político e mencionou conversas sinceras com seu fruto, que teria demonstrado compunção.

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O caso gerou críticas ao governo, principalmente porque Forssell já havia defendido publicamente a responsabilização dos pais pelos atos ilícitos de seus filhos. Em resposta, o Partido de Esquerda anunciou que convocaria o ministro para esclarecimentos em uma percentagem parlamentar, com base dos Social-Democratas e do Partido Virente.

O primeiro-ministro Ulf Kristersson expressou crédito em Forssell, afirmando que o ministro agiu de maneira responsável. “Muitos pais enfrentam desafios semelhantes na ensino de seus filhos adolescentes”, defendeu Kristersson.

Apesar das controvérsias, Forssell reafirmou sua intenção de permanecer no incumbência, justificando sua decisão de não abordar o caso antes uma vez que uma tentativa de proteger seu fruto menor de idade. Ele também se comprometeu a continuar focado nas políticas públicas para as quais recebeu base da população sueca.

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Desde que assumiu o governo em 2022, a governo de Kristersson tem enfrentado críticas sobre sua abordagem ao extremismo, principalmente devido às alianças com partidos de ultradireita, uma vez que os Democratas da Suécia. A pesquisador política Marja Lemne sugeriu que o caso poderá ter repercussões nas eleições de setembro de 2026, apontando que o governo enfrentará dificuldades em manter silêncio sobre o tema.