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Fotógrafa usa imagens para aprender sobre ancestralidade – 24/01/2025 – Pretos Olhares

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Proveniente do Rio de Janeiro e criada em Salvador, a fotógrafa Amanda Oliveira, 34, conhecida uma vez que Amanda Tropicana, usa a retrato uma vez que forma de estudar sobre sua ancestralidade.

O libido de fotografar vem da mocidade, quando começou a registrar cenas cotidianas em passeios que fazia pela capital baiana. Eram festas populares, pessoas em uma feira ou mercado de rua, crianças se divertindo na praia. “O tempo inteiro eu estava sendo bombardeada por imagens da cultura sítio e elas são muito ricas.”

Suas primeiras fotos na capital baiana se unem, hoje, a imagens feitas em cerimônias religiosas e comunidades quilombolas com o objetivo de aprofundar seu conhecimento nas tradições afro-brasileiras. Outrossim, ela diz querer documentar aspectos das religiões de matriz africana que, tradicionalmente, transmitem seus conhecimentos pela oralidade.

Um de seus principais ensaios fotográficos trata dessa temática. Em “Memórias do Patiti Obá”, as imagens contam um pouco do cotidiano no terreiro de candomblé que frequenta. Em 2023, a série de fotos recebeu o prêmio Vernáculo Pierre Verger de Retrato, na categoria Ancestralidade e Representação.

Seu primeiro contato com a religião afro-brasileira foi através da retrato. Inicialmente, ela queria escoltar os ritos e registrar um pouco da história do Ilê Axe Obá Tadê Patiti Obá, terreiro fundado em 1907, em Salvador. “Comecei uma vez que visitante e não saí mais”.

Amanda vê na retrato uma forma de aproximar o público do cotidiano do sítio e contribuir para derrubar estigmas impostos pelo racismo religioso.

“Retrato as pessoas da forma que eu gostaria de ser vista”, afirma ela que reforça a influência de ter esse zelo para fotografar a cultura negra e evitar evitar a repetição de estereótipos prejudiciais a pessoas pretas e pardas —e suas expressões artísticas ou religiosas.

A procura de Amanda pelo resgate de sua história através da retrato secção, agora, para o continente africano. Em 2024, ela foi até Moçambique, primeiro país que visitou para o projeto “Foto Diáspora”.

Na série em produção, ela pretende visitar outros lugares do continente africano que, assim uma vez que Moçambique, têm poderoso relação com o tráfico de pessoas escravizadas. Lá, Amanda quer identificar traços que resistiram a brutalidade do período da escravidão e se tornaram secção da comunidade negra brasileira, principalmente na Bahia, que concentra maior número de pessoas negras fora do continente africano.

O que você quer ler cá no blog? Tem alguma sugestão para o Pretos Olhares?

Escreva para catarina.ferreira@grupofolha.com.br


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