Esporte

Espetáculo Rita Lee no Teatro Porto: veja detalhes – 20/03/2025 – Mise-en-scène

Published

on



“Rita Lee: Uma Autobiografia Musical” é uma celebração vibrante e emocionante da vida e da obra de Rita Lee, um dos maiores ícones da música brasileira. O músico — que teve sua temporada prorrogada mais uma vez no Teatro Porto — consegue tomar a núcleo da artista, sua personalidade irreverente, sua trajetória enxurro de altos e baixos e, simples, seu legado músico inestimável. A narrativa é dinâmica, intercalando momentos de humor, drama e muita emoção, sempre acompanhados por canções que marcaram gerações.

Mel Lisboa, no papel de Rita Lee, é o coração e a espírito do espetáculo. Sua performance é zero menos que luminoso. Ela encarna a persona da roqueira não unicamente quando canta mas também na frase corporal e nos maneirismos característicos de Rita, transmitindo a complexa personalidade da artista, sua força, sua vulnerabilidade e seu espírito libertário. Mel — que acaba de receber o Prêmio Shell de Teatro pelo seu desempenho no espetáculo — transborda pujança e sensibilidade e sua conexão com o público é imediata mal as cortinas se abrem.

O elenco uma vez que um todo merece destaque pela química e pela entrega. Cada ator e atriz contribui para a construção de uma narrativa coesa e envolvente, seja nos papéis de figuras importantes na vida de Rita, uma vez que Roberto de Carvalho (interpretado por Bruno Fraguedo), seja nos momentos em que o grupo se une para as performances musicais. As cenas em conjunto são marcadas por uma sincronia impressionante, tanto nas falas quanto nas coreografias e interpretações musicais.

Os elementos biográficos que se equilibram com a música apresentada no palco, criam um ritmo que prende a atenção do público do início ao termo. Para fãs e para quem aprecia teatro músico de subida qualidade, esta é uma montagem imperdível, que deixa uma sensação de celebração e saudade, provando que Rita Lee segue enxurro de perdão e fazendo um monte de gente feliz.

Três perguntas para…

…Mel Lisboa

Rita Lee era uma artista que desafiava convenções e lutava por liberdade de frase. De que maneira você se conecta com essa postura dela, tanto uma vez que artista quanto uma vez que mulher?

Acho que mais do que uma conexão, é uma profunda pasmo e reverência por tudo que a Rita representou, por tudo que ela representa, pelo ser dela, porque a Rita era uma mulher de ação. Ela simplesmente fazia, e ao fazer, ela quebrava paradigmas. Ao ser, ela quebrava paradigmas. Acho absolutamente excelente. Portanto, tenho muito privilégio por interpretá-la, porque, de certa maneira, me conecto a ela por meio do meu trabalho uma vez que atriz.

A peça combina teatro e música de forma intensa. Porquê foi o processo de integrar esses dois elementos de maneira tão orgânica?

Eu acho fundamental a função dos diretores Márcio Macena e Débora Dubois, e também da direção músico do Márcio Guimarães e do Marco França. O gavinha entre essas duas funções foi muito feliz nesse espetáculo, porque a música acaba funcionando também uma vez que dramaturgia. A música serve à cena e vice-versa. Isso faz a peça fluir muito muito.

Em um cenário de montagens teatrais com temporadas curtíssimas, “Rita Lee” se destaca por estar completando um ano em edital. O que você acha que criou esse interesse do público que continua ávido por presenciar ao músico?

De indumento, é inédito em todos os sentidos estarmos em edital ininterruptamente no mesmo teatro. Isso tem sido cada vez mais vasqueiro e acredito eu que, primeiramente, é pela força da Rita, o tanto que o público a patroa e sente saudades de vê-la no palco, e quer saber mais da história dela também. Ou por outra, a qualidade da peça mesmo, a forma uma vez que ela foi construída pela direção, pelo roteiro do Guilherme Samora, pelos atores, pela orquestra. A montagem agradou bastante o público, porque duas semanas antes da estreia do espetáculo a temporada inteira já estava esgotada. Isso é a Rita, acredito eu. Mas o indumento de conseguirmos manter o teatro lotado por mais de um ano, aí eu acho que é uma junção da Rita com o que nos propusemos a fazer.

Teatro Porto – al. Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, região mediano. Sex. e sáb., 20h. Dom., 17h. Até 15/6. Duração: 120 minutos. A partir de R$ 75, em sympla.com.br/teatroporto e na bilheteria do teatro.


LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul inferior.



Acesse a fonte

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Sair da versão mobile