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Enxame de águas-vivas paralisa usina nuclear no setentrião da França
Um fenômeno originário incomum obrigou a usina nuclear de Gravelines, no setentrião da França, a suspender temporariamente suas operações. Um grande número de águas-vivas invadiu o sistema de captação de chuva responsável pelo resfriamento dos reatores, bloqueando os filtros e interrompendo a produção de vigor.
O incidente ocorreu na noite de domingo (10) e afetou quatro dos seis reatores da instalação, considerada uma das maiores do país. De convenção com a estatal francesa EDF, os reatores 2, 3 e 4 foram desligados maquinalmente logo em seguida a ingressão massiva dos animais marinhos nos filtros. Pouco depois, o reator 6 também foi posto fora de operação.
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Mesmo as duas unidades que não sofreram impacto direto foram paralisadas, aproveitando o momento para manutenção programada. Gravelines, situada entre Calais e Dunkirk, utiliza um meio ligado ao Mar do Setentrião para captar a chuva necessária ao resfriamento de seus reatores, cada um com capacidade de 900 megawatts.
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Especialistas explicam que várias espécies de águas-vivas habitam o Mar do Setentrião e costumam se aproximar mais da costa no verão, quando a temperatura da chuva sobe, porquê ocorre agora na França. A EDF informou que o incidente não comprometeu a segurança da usina, dos trabalhadores ou do meio envolvente. A espécie responsável pela invasão não foi identificada.