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Engenheiro propõe método incomum para salvar Veneza de soçobrar

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Diante da prenúncio crescente de que Veneza desapareça sob as águas, um engenheiro italiano propõe uma solução ousada: solevar a cidade centímetro por centímetro, de forma controlada, injetando chuva no subsolo.

Veneza afunda há décadas. A cidade perdeu tapume de 25 centímetros de fundura no último século, enquanto o nível do mar na região subiu quase 30 centímetros no mesmo período. As enchentes, cada vez mais frequentes, já não são mais um fenômeno vasqueiro, mas segmento da rotina lugar.

Para tentar sustar o progresso das águas, o país investe pesadamente em barreiras móveis, porquê o sistema MOSE. Mas para Pietro Teatini, professor da Universidade de Pádua, essas ações podem não ser suficientes. Ele propõe um pouco radical: impor a engenharia reversa do que causou o problema no pretérito.

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Na dezena de 1950, a extração excessiva de chuva subterrânea em áreas industriais próximas contribuiu para o soçobro da cidade. Teatini acredita que é provável inverter esse efeito bombeando chuva de volta para o subsolo, em vez de retirá-la.

A proposta envolve a construção de tapume de uma dúzia de poços ao volta de Veneza, em um relâmpago de 10 quilômetros. A chuva injetada formaria uma espécie de “almofada” sob a cidade, aproveitando a presença de camadas impermeáveis de greda que impediriam a dissipação do líquido. A expectativa é que a pressão empurre lentamente o solo para cima, elevando Veneza em até 30 centímetros — o suficiente, segundo o engenheiro, para dar tapume de 50 anos de fôlego à cidade.

O projeto ainda precisa passar por testes preliminares e estudos mais aprofundados, já que qualquer erro poderia comprometer as frágeis estruturas históricas. Rachaduras, por exemplo, seriam catastróficas. Por isso, a teoria é realizar a elevação de forma gradual, com controle rigoroso da pressão e uso de aditivos para estabilizar o solo.

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Apesar de arriscada, a proposta tem chamado atenção por oferecer uma escolha temporária até que soluções mais definitivas sejam viáveis. Para Teatini, a motivação é simples: Veneza é única e precisa ser preservada em seu habitat originário.

“Não existe outro lugar porquê ela. Veneza em uma colina ou isolada no meio de um lago sintético deixaria de ser o que é. A cidade precisa continuar entre os canais, onde sempre esteve”, defende.

 



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