Curiosidades
Ela foi proibida de entrar na sala de lição por ser negra e fez história aos 51 anos

Nascida em 1885, no Texas, Clara Belle Williams enfrentou severa discriminação racial ao ingressar no New Mexico College. Durante os anos de estudo, os professores a proibiram de entrar nas salas de lição. No entanto, mesmo diante dessa exclusão, Clara manteve-se firme. Sentava-se nos corredores, anotava tudo com atenção e nunca desistiu.
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Em 1937, aos 51 anos, ela alcançou um marco histórico: tornou-se a primeira estudante afro-americana a se formar pela instituição, conquistando seu diploma em inglês. Sua perseverança abriu caminho para futuras gerações, mormente num período em que as barreiras raciais eram ainda mais rígidas.
Apesar dos desafios impostos pela segregação, Clara dedicou mais de vinte anos à instrução porquê professora na Booker T. Washington School. Outrossim, criou três filhos que, inspirados pelo exemplo da mãe, seguiram curso na medicina. Sua vida, portanto, refletiu não exclusivamente resistência, mas também impacto eterno sobre sua comunidade.
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Clara viveu até os 108 anos, falecendo em 1994. Ainda em vida e também em seguida sua morte, suas contribuições foram amplamente reconhecidas. A New Mexico State University homenageou-a de diversas formas: batizou uma rua com seu nome, concedeu-lhe um doutorado honorário e criou uma bolsa de estudos em sua memória.
O exemplo de Clara Belle Williams continua vivo porquê um símbolo poderoso de resiliência e superação diante das adversidades raciais. Sua história inspira estudantes, educadores e líderes sociais até hoje, lembrando que a regra individual pode vencer até mesmo os obstáculos mais injustos.