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Colômbia debate proibição da venda de produtos com imagem de Pablo Escobar

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Um projeto de lei em discussão no Congresso da Colômbia pretende barrar a comercialização de itens que façam referência a Pablo Escobar, ex-líder do Posse de Medellín e um dos criminosos mais conhecidos da história do país. A proposta procura impedir a venda e o uso de produtos que glorifiquem a imagem do narcotraficante, argumentando que isso perpetua um legado de violência e ofende as vítimas de seus crimes.

A medida surge em meio à popularidade de camisetas, bonés e outros souvenires estampados com o rosto de Escobar e frases uma vez que “plata o plomo”. Mesmo três décadas posteriormente sua morte, sua figura segue presente na cultura pop, impulsionada por livros, filmes e séries que recontam sua trajetória.

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Para os defensores da lei, a venda desses produtos banaliza os impactos do narcotráfico e transforma um período trágico da história colombiana em uma espécie de atração turística. O deputado Juan Sebastián Gómez, um dos autores da proposta, afirmou que a memória vernáculo deve ser preservada com saudação e não reduzida a mercadorias.

Caso a legislação seja aprovada, comerciantes que descumprirem a norma poderão enfrentar multas e sanções. Para muitos vendedores, no entanto, a proibição pode simbolizar uma perda significativa na renda, principalmente em regiões turísticas uma vez que Medellín.

O projeto tem espeque de autoridades locais, incluindo o prefeito de Medellín, que considera incabível a comercialização de produtos ligados a um personagem responsável por milhares de mortes no país. Parlamentares favoráveis à proposta citam exemplos de outras nações, uma vez que Alemanha e Itália, onde símbolos ligados a regimes autoritários são proibidos.

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A iniciativa reacende o debate sobre uma vez que mourejar com o pretérito violento da Colômbia. Para alguns, impedir a comercialização desses produtos é um passo importante para desmistificar Escobar. Para outros, a mudança real só virá por meio da ensino, garantindo que as novas gerações compreendam os impactos do narcotráfico sem romantizar seus protagonistas.



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