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Cães que vivem em Chernobyl há quase 40 anos mostram sinais de resistência ao cancro

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Quase quatro décadas depois o sinistro nuclear de Chernobyl, um grupo de cães que vive na zona de exclusão da usina apresenta alterações genéticas que podem indicar resistência ao cancro. A invenção foi publicada na revista Science Advances por uma equipe liderada por Gabriella J. Spatola e Timothy A. Mousseau, que analisou amostras de sangue de 302 animais entre 2017 e 2019.

Os pesquisadores identificaram que essas mudanças no DNA não são meramente danos causados pela radiação, mas adaptações que podem ter surgido uma vez que resposta evolutiva ao envolvente altamente contaminado. Foram mapeadas mais de 390 regiões do genoma associadas à reparação de DNA e à resposta imunológica, indícios de que a seleção originário pode estar favorecendo indivíduos mais resistentes aos efeitos da radiação.

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Os cães vivem em três áreas principais: nas proximidades da usina, na cidade fantasma de Chernobyl e em Slavutych, a 45 quilômetros do epicentro. Os que habitam a extensão da usina apresentam um código genético mais uniforme, enquanto os de Slavutych carregam traços de raças domésticas mais recentes, uma vez que labradores e yorkshires. Entre as linhagens encontradas estão heranças de pastor teuto, rottweiler e boxer.

Estudos anteriores já haviam identificado resistência semelhante em lobos que circulam pela região. Agora, os cães podem oferecer novas pistas para pesquisas voltadas à medicina, à saúde ambiental e até à preparação para missões espaciais, onde seres vivos enfrentam altos níveis de radiação.

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O acidente de Chernobyl ocorreu em 26 de abril de 1986, quando explosões no reator 4 liberaram grandes quantidades de material radioativo, contaminando mais de 2.600 km² e forçando a evacuação de muro de 350 milénio pessoas. Décadas depois, os cães que sobreviveram — descendentes dos animais deixados para trás — não somente persistem, mas parecem se harmonizar para viver em um dos lugares mais hostis do planeta.

 



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