Esporte
BC prevê queda da atividade em 2025 e da inflação nos anos seguintes
O sensível grupo de mantimentos, deve atingir o ponto mais cumeeira de inflação mensal em 2025 agora em março. Projeções do economista Fábio Romão, experiente profissional em séquito de preços da consultoria LC4-4Intelligence, apontam elevação de 1,3% para o conjunto da sustento no residência, mas com menor pressão nos meses seguintes, apesar das altas fortes em 12 meses.
Em abril, os preços do subgrupo sustento no residência devem subir em ritmo equivalente à metade do registrado em março, em torno de 0,5%, descendo, em maio, para a segurança em relação a abril. No amontoado em 12 meses, porém, a inflação de mantimentos deverá maltratar em 9,5%, também em agosto, fechando 2025 com subida de 7%, pouco inferior dos 8,2% de 2024.
A pressão inflacionária tende a estrear a esfriar no segundo semestre deste ano, a se confiar nas previsões divulgadas pelo Banco Medial, também nesta quinta-feira, com a publicação do RPM (Relatório de Política Monetária) de março. No documento, antes intitulado RTI (Relatório Trimestral de Inflação), projeta recuo da atividade econômica em 2025.
O RPM, de notório modo, contradiz a constatação da notícia do BC, tanto no enviado uma vez que na ata da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) de março. Nos documentos, o colegiado que reúne os diretores do BC e decide a política de juros, menciona “incipientes” sinais de desaceleração da economia.
No RPM, porém, projeções mais detalhadas sinalizam freada evidente da atividade. O PIB (Resultado Interno Bruto), por exemplo, crescerá 1,9% em 2025, inferior da previsão de expansão de 2,1%, no RTI de dezembro.
Todos os componentes do PIB, nas previsões do RPM de março, apresentarão expansão menor do que as previstas em dezembro. Destaque para o consumo, com que agora avançará 1,5% em 2025, diante de expansão de 2,4%, em dezembro.