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Auschwitz lança campanha do dedo para combater negacionismo do Sacrifício

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O Museu de Auschwitz lançou, no dia 30 de julho, uma novidade campanha online para enfrentar o negacionismo do Sacrifício nas redes sociais. Batizada de “Stop Denial” (Chega de Negacionismo, em tradução livre), a iniciativa fornece ferramentas para que usuários confrontem conteúdos negacionistas com documentos históricos, fotografias, testemunhos e pesquisas verificadas.

Localizado na Polônia, o velho campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau foi o maior símbolo do genocídio promovido pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Entre 1940 e 1945, mais de 1,1 milhão de pessoas foram assassinadas no sítio, incluindo judeus, ciganos, homossexuais, prisioneiros políticos e outras minorias.

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A instrumento inclui um guia de conduta nas redes sociais e links diretos para o site da campanha, onde o público pode acessar informações históricas confiáveis. O objetivo é capacitar internautas para reagirem à desinformação com base em evidências.

“Poucas pessoas hoje podem olhar nos olhos dos sobreviventes e expressar que seus testemunhos são peta. Restam poucos. E assim, os antissemitas e populistas levantam a voz”, alertou o diretor do museu, Piotr Cywinski.

O porta-voz do museu, Bartosz Bartyzel, destacou uma “vaga preocupante de negacionismo e oração antissemita” tanto online quanto no debate público. Ele defende a informação porquê a principal arma contra a desinformação.

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Negacionismo em subida

A campanha foi impulsionada por episódios recentes, porquê as declarações do eurodeputado polonês Grzegorz Braun, que afirmou falsamente que as câmaras de gás de Auschwitz “são uma farsa”. O museu também tem denunciado o uso de imagens falsas geradas por lucidez sintético para distorcer a história.

Diante desse cenário, a campanha “Stop Denial” representa uma tentativa de preservar a memória histórica e combater discursos que ameaçam a verdade sobre os horrores do Sacrifício.

 



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