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Aumentam denúncias de assédio sexual no trabalho, diz pesquisa

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“O oferecido mostra que as mulheres não aceitam mais levante tipo de situação. Elas decidiram falar e estão derrubando alguma coisa que sempre foi tabu. Evidente que o traumatismo persiste, mas elas agora têm mais coragem de se expor e confiam no meio para isso”, observa Mauricio Fiss, diretor universal da Aliant. Segundo o executivo, os canais de denúncias, em universal, oferecem um espaço seguro para que as vítimas e testemunhas possam reportar situações de assédio sem temor de retaliação, e para sinalizar problemas estruturais que podem estar enraizados na cultura da empresa.

Para pouca surpresa, os possíveis assediadores são, a maioria, líderes ou gestores: 58,4%. De entendimento com Fiss, é esperado que as principais reclamações caiam nas lideranças, uma vez que elas são as responsáveis por todo o curso da rotina corporativa, incluindo o envolvente de trabalho, aumentos de salários, promoções, convivências.
Ele ressalta, porém, que não é qualquer denúncia que é levada adiante. Para que uma denúncia seja considerada qualificada, ela deve moderar informações detalhadas, porquê evidências, nomes das pessoas envolvidas, datas e descrições do incidente. A quantidade de informações em cada denúncia pode estar associada a diferentes fatores, porquê o nível de crédito que os colaboradores têm em relação aos canais de denúncias, a nitidez das comunicações sobre a
instrumento, a intuitividade das formas de captação e a qualidade dos treinamentos. A pesquisa aponta que, no ano pretérito, 40% das denúncias de assédio sexual foram qualificadas e ocasionaram punições.

“Existe muita falta de conhecimento. É importante que todos os colaboradores tenham chegada a um manual de conduta. Só é considerado assédio sexual quando há repetição do ato e uma relação de subordinação entre sitiante e sitiado, colocando levante ultimo numa situação de constrangimento”, explica Fiss.

Diante de uma denúncia, o técnico recomenda que a empresa não confronte os envolvidos, o que pode expor demais a vítima, fazendo com que ela retire a queixa. Deve-se iniciar uma investigação, buscando outras fontes de forma anônima e discreta. “Uma pessoa que assediou alguém já deve ter feito isso outras vezes. Portanto é preciso encontrar outros relatos, incluindo quem já saiu da companhia”. Ele afirma que as investigações costumam ser rápidas e o resultado sai em 44 dias – com punições severas. “As empresas não estão deixando mais passar levante tipo de comportamento”, diz.

A Justiça do Trabalho também registrou um aumento de pedidos de indenização por assédio sexual. Houve um desenvolvimento de 58% destes pedidos entre 2020 e 2024, sendo que 7 em cada 10 processos foram movidos por mulheres.

“Embora o aumento no número de denúncias possa ser interpretado porquê um sinal de maior exposição a problemas, ele é, na verdade, revérbero de uma maior maturidade no envolvente corporativo. As empresas estão aprimorando suas práticas de integridade, criando espaços mais seguros e transparentes para seus colaboradores”, afirma Fiss.



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