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Além de papa, o sucessor de Francisco será gestor de crise
Com o nome do santo dos pobres, o papa abraçou a culpa ambiental. Trocou o julgamento moral pelo guarida social. Acolheu divorciados, gays e trans. Valorizou as mulheres tanto quanto pôde. Higienizou o Banco do Vaticano e rosnou para a pedofilia do clero.
Os avanços de Francisco não modificaram o catecismo. Mas aproximaram a Igreja de Deus. Foi a maior lufada de ar nos porões do catolicismo desde o Concílio Vaticano 2º, de João 23.
A escolha de um papa que promova um retrocesso não levará ao extermínio da Igreja. O término vem sendo prognosticada desde 1517, quando Lutero colocou na porta da catedral de Wittenberg a bula com as teses do rompimento com Roma e da Reforma que embalou o término da Idade Média e o início do mundo moderno. Mas o retrocesso fará mal ao Vaticano. Está entendido, de resto, que seja qual for o resultado do próximo Conclave, o sucessor de Francisco será, além de papa, gestor de uma crise.