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Esporte

A humilhação no Maracanã – 27/04/2025 – Juca Kfouri

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O Corinthians pisou o gramado do Maracanã ainda sob a orientação de treinador interino e sob o olhar do novo contratado, Dorival Júnior no estádio.

Do outro lado, simplesmente o Flamengo, a Região e o elenco de estrelas.

Nas costas o alvinegro suportava a repudiação unânime das contas do primeiro ano da indigestão Augusto Melo por segmento do Cori, o Juízo de Orientação Fiscal constituído de três eleitores do cartola, e o pedido de destituição do diretor financeiro, Pedro Silveira, em tal qual período o clube aumentou a dívida em R$ 598 milhões, ao atingir zero menos que R$ 2 bilhões e 568 milhões.

Melo é responsável por gestão tão temerária porquê seus antecessores e esconde a verdade tal e qual.

Por mais que Dorival Júnior seja tranquilo gestor de elencos, o duelo que tem pela frente é colossal.

Evitar a contaminação do vestiário pela calamidade do desgoverno em Parque São Jorge é porquê esperar que a seleção da Palestina, submetida ao genocídio imposto pelo Estado de Israel, guardadas todas as proporções, se classifique para a Despensa do Mundo.

Daí não ter sido surpresa o dança que o time levou no primeiro tempo, ao tolerar 3 a 0 nas três vezes em que o Flamengo chutou entre as três traves, descontada uma, de Pedro, responsável de um dos gols, na trave. Cebolinha e Dom Arrascaeta fizeram os outros dois.

Expor que beirava a humilhação é pouco, porque humilhava mesmo, e muito, tamanha a diferença de desempenho entre os dois times dos clubes mais populares do país, dentro e fora de campo.

Mesmo sem forçar, porquê se estivesse com pena, o Flamengo marcou mais uma vez, com Pedro em cobrança de pênalti cometido por Igor Coronado em Dom Arrascaeta, para fechar o 4 a 0.

Até o assoprador de silvo revelou dó dos visitantes e, ao ouvir o olé que vinha das arquibancadas, com mais de 67 milénio torcedores, deu unicamente três minutos de acréscimos, quando o jogo exigiria, no mínimo, o duplo.

Aos corintianos resta esperar pelo indiciamento de Melo no escândalo da VaideBet.

Chipacífico

Mais uma vez Marcelo Sossego, o comandante do Fortaleza, dá exemplo de porquê se comportar quando seu time é prejudicado.

À falta de desenlace do VAR sobre o gol não validado do tricolor contra o Sport, ele contrapôs, educadamente revoltado, a premência do chip na globo, assim porquê lembrou que zero justifica não ter ainda sido adotado no Brasil o impedimento automático.

Se a CBF tem tanto moeda para mordomias, porquê não investir na limpeza do jogo?

Dirão alguns que Sossego votou pela reeleição do inqualificável Ednaldo Rodrigues e, portanto, não pode reclamar.

Ora, desde quando o cidadão está proibido de reivindicar contra quem elege?

Ao contrário, é ponto pacífico, até exatamente por ter votado em alguém é que o sufragista tem mais recta de exigir de quem elegeu.

E, cá entre nós, pedir ao líder de clube nordestino aquilo que os dos grandes do Sul Maravilha não fazem é cobrar heroísmo com pescoço alheio.

Pena que o presidente do Sport, tão prejudicado em dois jogos consecutivos, fique embatucado quando beneficiado.


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