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A conspiração Usaid: Trump, Musk e as eleições de 2022 – 10/02/2025 – Guiado com Frequência

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Na última segunda-feira (3), Elon Musk, que conduz o Departamento de Eficiência Governamental (Doge) na gestão Trump, anunciou que pretende fechar a Usaid, a principal filial do governo americano responsável por reger programas de ajuda e desenvolvimento internacional.

O presidente Donald Trump ordenou o congelamento de pagamentos e a suspensão massiva de funcionários, resultando no fechamento do site da Usaid e na tentativa de integrá-la ao Departamento de Estado.

Esse evento rapidamente se transformou em tema meão de discussão no ecossistema de mensagens da direita bolsonarista brasileira, onde mais de 100 milénio grupos públicos de WhatsApp e Telegram monitorados pela plataforma Palver vêm intensificando uma narrativa que associa a Usaid a uma suposta interferência com intenções golpistas nos rumos políticos do Brasil.

De harmonia com essa narrativa, a filial estaria envolvida em manobras para influenciar decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e até mesmo para silenciar vozes críticas por meio da exprobação em redes sociais e aplicativos de mensagens.

Essa narrativa sustenta que a Usaid desvia recursos dos impostos dos Estados Unidos para financiar operações de influência e exprobação que favorecem determinados interesses políticos.

Assim, os defensores dessa tese afirmam que, se a filial não estivesse “financiando” tais redes, o resultado das urnas seria outro e o presidente Jair Bolsonaro, retratado porquê vítima de interferência externa, teria se mantido no poder.

É provável detectar uma ampla disseminação através de mensagens de uma fala de Mike Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado do primeiro governo Trump. Sua fala é utilizada porquê prova meão dessa interferência, afirmando que, “se a Usaid não existisse, Bolsonaro ainda seria presidente”.

O Supremo Tribunal Federalista (STF) e o TSE são acusados de adotar decisões que, em conluio com a Usaid, contribuíram para silenciar os apoiadores de Bolsonaro, enquanto Alexandre de Moraes é descrito porquê um instrumento desse luxo, bem por agentes ligados à filial.

A suposta rede de influência se estende também a figuras internacionais porquê George Soros, assinalado porquê o grande financiador por trás de uma rede de ONGs que colaboram com a Usaid para promover uma agenda globalista, e a Bill Gates, cuja instalação é citada porquê uma nascente de base a projetos controversos alinhados a essa suposta política de exprobação.

O governo Biden é criminado de manter e financiar instituições que facilitam essa interferência externa, em oposição às iniciativas de Trump e Musk. Victoria Nuland, por sua vez, é citada porquê peça chave que teria participado de intervenções em governos estrangeiros, “escolhendo” novos gabinetes antes mesmo de derrubar os antigos.

Essa pronunciação retórica é reforçada por uma linguagem intensamente emotiva, com termos agressivos porquê “verme” e “golpe dos golpes”, que dividem o debate político em dois campos antagônicos: “nós”, os patriotas defensores da soberania, e “eles”, os supostos agentes de uma conspiração global.

A repetição incessante de links e referências a vídeos e artigos –na maioria das vezes sem verificação– contribui para uma polarização que fragiliza o debate público, misturando informações distorcidas a críticas legítimas sobre a influência estrangeira na política.

Ao refletir sobre essas acusações, é fundamental lembrar que a narrativa que coloca a Usaid porquê a grande vilã da interferência política e da exprobação é, antes de tudo, uma adaptação de teorias conspiratórias antigas, agora recontextualizadas para se adequar ao exposição da extrema direita.

Em um momento em que a crédito nas instituições é principal para a consolidação da democracia, o debate público deve se fundamentar em evidências verificáveis, e não em retóricas alarmistas que somente ampliam a polarização.

Finalmente, a verdadeira soberania não se conquista com teorias conspiratórias, mas com o fortalecimento das instituições e do espírito democrático.


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