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Redes sociais agrava saúde mental de adolescentes, diz estudo

O uso de redes sociais entre adolescentes pode ser facilmente associado ao agravamento de diversos problemas de saúde mental.
Em consenso internacional, bem por entidades uma vez que a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a Ateneu Americana de Pediatria, a exposição prolongada e sem controle a essas plataformas pode ampliar quadros de sofreguidão, depressão, distúrbios do sono, transtornos alimentares e dificuldades de concentração.
“O uso problemático não se resume ao tempo de tela, mas à perda de controle, ao sofrimento emocional e aos prejuízos nas atividades diárias. A conferência metódico com padrões idealizados, a procura por validação e a exposição a conteúdos irreais impactam diretamente o bem-estar dos jovens”, apontou Gustavo Yamin Fernandes, coordenador de psiquiatria do Hospital Samaritano Higienópolis.
Estudos indicam que o uso excessivo das redes pode propiciar o surgimento ou agravamento de quadros uma vez que TDAH, transtornos alimentares, depressão e sofreguidão. A exposição prolongada a imagens filtradas e estilos de vida idealizados contribui para instabilidade corporal, frustração e sentimentos de inferioridade.
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“Adolescentes passam a se confrontar não com a verdade, mas com versões editadas de outras pessoas. Isso distorce a percepção e eleva as cobranças internas”, explicou Fernandes. A recomendação da OMS e da Ateneu Americana de Pediatria é que adolescentes tenham, no sumo, duas horas diárias de lazer com telas, além de que o uso de dispositivos seja evitado antes de dormir.