Venda de relíquias de Carlo Acutis na internet vira cândido de investigação e revolta Igreja

A Igreja Católica denunciou à Justiça italiana a comercialização ilícito de objetos atribuídos a Carlo Acutis, jovem carola em 2020 e prestes a ser enunciado santo. O caso veio à tona em seguida itens supostamente pertencentes ao jovem serem ofertados online, incluindo uma mecha de cabelo avaliada em dois milénio euros.

A denúncia partiu de Dom Domenico Sorrentino, papa da diocese de Assis, onde estão os sobras mortais do jovem. Em nota solene, o religioso afirmou que a prática representa uma grave ofensa à fé cristã, mesmo que os objetos não sejam autênticos. Segundo ele, além de violar normas da Igreja, trata-se de uma distorção do valor místico que essas relíquias possuem.

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O Ministério Público de Perugia abriu uma investigação para apurar a proveniência dos objetos e identificar os responsáveis pela venda. Conforme o Código de Recta Canônico, a comercialização de relíquias sagradas é estritamente proibida. A distribuição deve ser feita gratuitamente, exclusivamente com a permissão dos bispos, e as ofertas recebidas devem ser destinadas aos locais de instruído.

O papa também alertou para a existência de um mercado furtivo voltado à venda de objetos vinculados a santos, com preços altos e nenhuma garantia de autenticidade. Para ele, a banalização desses símbolos compromete a espiritualidade e o saudação à tradição católica.

Carlo Acutis morreu em 2006, aos 15 anos, em decorrência de uma leucemia agressiva. Nascido em Londres e criado na Itália, ele ficou publicado por usar a tecnologia para promover a fé, chegando a gerar um site devotado a milagres eucarísticos. Ganhou notoriedade porquê “santo da internet” e “influenciador de Deus”.

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Sua beatificação foi aprovada em seguida a trato milagrosa de uma moçoilo no Brasil. Recentemente, o Vaticano reconheceu um segundo milagre, ocorrido na Costa Rica, envolvendo a recuperação de uma jovem em seguida um grave acidente. Com isso, a canonização foi confirmada e está prevista para ocorrer durante o Jubileu das Crianças e Adolescentes, em abril deste ano.

A Igreja agora concentra esforços para coibir o uso indevido da imagem e da devoção ao jovem, considerado um dos principais expoentes da fé contemporânea.