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Mistérios

Vala geral no Sinai expõe execuções extrajudiciais e violações de direitos humanos

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Uma investigação conduzida pela organização Sinai Foundation for Human Rights (SFHR) revelou a existência de um cemitério em volume no setentrião da Península do Sinai, no Egito, onde mais de 300 corpos podem estar enterrados. O sítio foi identificado próximo à cidade de al-Arish, em uma espaço de possante presença militar, e estaria ligado a execuções ilegais durante o conflito de mais de uma dezena entre forças de segurança egípcias e militantes associados ao Estado Islâmico.

Segundo Ahmed Salem, diretor executivo da SFHR, as evidências coletadas oferecem “uma visão rara e documentada” das violações na região. “Esta invenção não exclusivamente destaca a magnitude das violências perpetradas pelo tropa egípcio durante o conflito, mas também revela um padrão sistemático de assassinatos ilegais e o sepultamento secreto de vítimas, realizados com totalidade impunidade”, afirmou.

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Evidências no sítio

Pesquisadores visitaram a espaço em dezembro de 2023 e janeiro de 2024, encontrando covas rasas e sobras humanos visíveis na superfície, alguns possivelmente expostos por enchentes. Análises feitas pela Forensic Architecture, da Universidade de Londres, confirmaram a presença de pelo menos 36 crânios. Estima-se, no entanto, que o número de corpos ultrapasse 300.

Relatos coletados indicam que secção das vítimas foi executada logo depois a detenção, enquanto outras estavam presas há anos. Algumas foram enterradas ainda com roupas comuns e sinais de terem sido vendadas, sem qualquer sinal de combate. Há também denúncias de que armas teriam sido colocadas ao lado dos corpos para simular confrontos.

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Dor das famílias

Organizações de direitos humanos apontam que milhares de moradores do Sinai foram deslocados desde 2013, sem reconhecimento solene do governo egípcio. Muitos familiares seguem sem informações sobre desaparecidos.

Uma das mulheres ouvidas pela SFHR contou que perdeu contato com o marido depois sua detenção em 2016: “É difícil ver meu rebento crescer sem saber zero sobre seu pai além de uma foto. Esses nove anos foram repletos de lágrimas e incertezas”.

O caso amplia as pressões internacionais sobre o Egito, denunciado de ocultar violações sistemáticas de direitos humanos durante sua campanha militar no Sinai.

 



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