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USP homenageia estudante morta na ditadura em cerimônia de diplomação

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A Universidade de São Paulo (USP) realizará no dia 3 uma cerimônia privativo para conceder um diploma honorífico a Lígia Maria Salso Nóbrega, estudante de pedagogia que foi perseguida e morta durante a ditadura militar aos 24 anos. A homenagem faz segmento do projeto Diplomação da Resistência, criado para lembrar e reparar simbolicamente a trajetória de 31 estudantes que tiveram suas vidas interrompidas pelo regime.

Lígia foi uma das vítimas da Chacina do Quintino, ocorrida no Rio de Janeiro em março de 1972, quando forças policiais cercaram uma lar e mataram três jovens militantes: além dela, também foram assassinados Antônio Marcos Pinto de Oliveira e Maria Regina Lobo Leite de Figueiredo. Na era, Lígia integrava a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares e estava pejada.

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A versão solene do regime sustentava que os estudantes teriam resistido à prisão e trocado tiros com os agentes. No entanto, laudos periciais desmentiram essa narrativa, apontando a exiguidade de resíduos de pólvora nas mãos das vítimas. Testemunhas também relataram que não houve confronto.

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Em 2013, a Percentagem da Verdade do Rio de Janeiro concluiu que os três jovens foram torturados antes de serem executados. O logo presidente da percentagem, Wadih Damous, declarou que “foi uma realização sumária dos militantes”. A cerimônia na USP reforça o compromisso da instituição com a preservação da memória e a procura por justiça histórica.

 



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