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Uma pequena (e inspiradora) jornada pelo lado ambientalista de Dubai

Dubai sempre me intrigou, mas vê-la de perto foi ainda mais impressionante do que qualquer foto ou vídeo. A cidade é grandiosa, limpa, organizada e vibrante. No meio daquela arquitetura ultramoderna, caminhei pela areia branca da praia banhada pelo Mar da Arábia – segmento do Oceano Índico, onde deixei nosso veleiro Kat aportado. Energizada pela chuva salgada, parti em procura do lado ambientalista de Dubai. Minha passagem pela cidade era curta, mas garantiu ótimos e inspiradores encontros.
Minha pequena jornada começou na World Green Economy Organization (WGEO), que estimula o progresso guiado por uma economia virente para um porvir seguro. A organização promove e acelera a transição para essa economia voltada ao desenvolvimento sustentável e à erradicação da pobreza. Atuando globalmente, a WGEO apoia iniciativas de plebeu carbono e resilientes ao clima em muro de 90 países, indo para além dos Emirados Árabes e marcando presença em lugares porquê Tuvalu, que fica ao sul da Oceania e está ameaçado de vanescer do planta, engolido pelo mar em consequência das emergência climáticas.
Depois, conheci um projeto que me trouxe as melhores lembranças – e orgulho – do nosso Projeto Tamar. Nessas 4 décadas de navegações, sempre fizemos questão de visitar alguma unidade do Tamar. Nossa filha, Kat, amava o projeto. Foi muito emocionante revisitar a unidade de Ubatuba com a Voz dos Oceanos, quando tive a honra de restituir uma tartaruga reabilitada ao mar. Uma vez que são resilientes e dedicados os profissionais do nosso Tamar! Fazem um trabalho belíssimo e forçoso para a conservação marinha. Mas, retomando minha experiência em Dubai…

Lá, conheci um projeto “semelhante”, o Jumeirah Al Naseem Turtle Rehabilitation Project. As tartarugas resgatadas recebem tratamento no Santuário de Reparação de Tartarugas, que funciona dentro de um hotel de 7 estrelas (sim! 7 estrelas!). Depois de recuperadas, elas são devolvidas ao seu habitat proveniente. Desde 2004, o programa já reabilitou e liberou muro de 2.000 tartarugas-de-pente, espécie nativa do Oriente Médio e uma das espécies de tartarugas marinhas listadas porquê vulneráveis
Todo o trabalho de reparação é feito em parceria com o Escritório de Proteção à Vida Selvagem de Dubai, contando com suporte veterinário da Dubai Falcon Clinic e do Laboratório Médio de Pesquisa Veterinária. Curiosidade: as tartarugas reabilitadas percorrem um túnel restrito, partido do Santuário, até chegarem ao mar. Dubai sendo Dubai até mesmo no ambientalismo! O projeto é destapado ao público e tem um possante viés educativo, conscientizando visitantes de todas as idades, locais e hóspedes internacionais, sobre biologia, as tartarugas marinhas e os desafios enfrentados por elas, sítio e globalmente.