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Um conjunto, seu porta-estandarte, a resguardo da cultura e a torcida pelo Oscar

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O conjunto que se especializou em misturar fervo com luta e fazer desfiles ativistas, esse ano defende o próprio Carnaval de rua, as rodas de samba, a vida noturna e a cidade ocupada pela cultura e pela arte, conquistas de São Paulo que parecem sempre decorrer riscos ao serem permanente ameaçadas por retrocessos e ataques conservadores.

Zero estranho no país que teve sua democracia atacada e viu o ódio contra sua própria cultura ser disseminado, tão recentemente.

Marcelo Rubens Paiva no desfile de 2013 do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta
Marcelo Rubens Paiva no desfile de 2013 do conjunto Acadêmicos do Reles Augusta Imagem: Reinaldo Canato/UOL

O responsável da obra-prima que conta a trajetória de sua mãe, Eunice Paiva, e que inspirou a outra obra-prima de Walter Salles, vai estar contornado pela robustez mais potente que o Brasil pode gerar — aquela que vem do que fazemos de melhor, da sarau, do Carnaval — sete dias antes do Oscar.

Ganhando ou perdendo o prêmio, a história já foi feita, porque a cultura brasileira está ocupando um espaço inédito de destaque, com as melhores pessoas possíveis nos representando. Quando vejo Fernanda Torres recebendo prêmios e falando sobre o filme nas redes e na mídia mundial, penso no sonho de um Brasil verosímil.

A potência de tudo isso é incalculável e, porquê muito disse o próprio Marcelo, depois a conquista histórica de Fernanda no Globo de Ouro: “Tentaram findar com o cinema brasiliano, criminalizar leis de incentivo à cultura, mas nós ainda estamos cá. Eles se vão, a gente fica!”



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