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TV popular versus TV de prestígio – 05/02/2025 – Maurício Stycer

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A Netflix terminou 2024 com tapume de 301 milhões de assinantes. Adotando uma “estatística de audiência alucinante”, segundo a publicação Variety, a plataforma de streaming estima compreender hoje 700 milhões de pessoas, quase um décimo da população mundial. Isso sem operar na China, Rússia, Coreia do Setentrião e Síria.

O balanço do último trimestre do ano pretérito, divulgado em janeiro, aponta também incremento de faturamento e de lucro. Desde logo, o preço da ação da companhia está perto de ultrapassar a barreira de US$ 1.000 (tapume de R$ 5.700).

Há uma semana, a empresa apresentou a jornalistas de uma dezena de países os destaques da sua programação para 2025. No Brasil, tapume de 30 profissionais assistiram em um telão, em São Paulo, ao proclamação das novidades feito em Los Angeles pela encarregado de teor da empresa, Bela Bajaria.

No palco do Egyptian Theatre, um cinema dos anos 1920 reformado pela própria Netflix, Bajaria promoveu alguns dos futuros lançamentos com a presença de suas estrelas.

Falou de um novo “Frankenstein”, dirigido por Guillermo del Toro; de uma série de Tina Fey, baseada no filme “As Quatro Estações do Ano”, de Alan Alda; de “RIP”, thriller com Ben Affleck e Matt Damon; e de “Zero Day”, série protagonizada por Robert De Niro.

A empresa ambiciona ter um 2025 ainda melhor do que 2024 graças ao lançamento das últimas temporadas de três dos maiores sucessos de audiência que já exibiu: “Stranger Things”, “Round 6” e “Wandinha”.

Em um enviado impresso, divulgado aos jornalistas depois o evento, a Netflix detalhou todos os títulos que pretende lançar até o termo deste ano. São tapume de 190 produções, entre filmes, séries e games.

Desse totalidade, 59 serão realizadas por filiais da Netflix. O Brasil deve contribuir com 13 novidades: dois realities shows, três documentários, quatro filmes e quatro séries, entre as quais a última temporada de “Sintonia” e uma sobre o jogo do bicho.


Não bastasse essa quantidade avassaladora, Bajaria também reivindicou para a Netflix o status de produtora de teor de qualidade. “Sei que algumas pessoas dizem que você não pode fazer TV ou filme de qualidade se fizer mais de quatro títulos por ano”, disse ela. “Mas podemos, e fazemos —e muito mais.”


A executiva deu a entender que se incomoda com a teoria de que a intenção da plataforma seja unicamente a de produzir teor o mais popular verosímil. “Um dos maiores mitos sobre a Netflix é que não fazemos ‘TV de prestígio’, ou que não fazemos tanto quanto costumávamos fazer”, reclamou.

Além de qualificar uma vez que “irritante” esse suposto mito, Bajaria argumentou que “ninguém sabe o que ‘TV de prestígio’ realmente é”. E ironizou. “A única coisa que sabemos é que muitas pessoas que se gabam de fazer TV de prestígio têm um público muito restrito.”


Muito resumidamente, eu diria que o termo “TV de prestígio” se refere a produções que, no lugar de oferecer exatamente o que o público espera, buscam surpreender o testemunha e obrigá-lo a pensar.

É proveniente que a Netflix tenha esquecido a sede de se tornar uma HBO antes que a HBO virasse uma Netflix, uma vez que disse o executivo Ted Sarandos em 2012. A plataforma de streaming se tornou uma gigante e a HBO hoje é uma segmento menor do Max.

Em 2024, Sarandos afirmou se arrepender da famosa frase e disse: “Queremos ser HBO, CBS, BBC e todas as diferentes redes ao volta do mundo que divertem as pessoas, e não nos restringirmos unicamente à HBO. A programação de escol, de prestígio, desempenha um papel muito importante na cultura. Mas é muito pequeno”.


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