Trump quer transformar Alcatraz em prisão de segurança máxima e provocar impacto pátrio

O ex-presidente Donald Trump reacendeu a polêmica sobre segurança pública nos Estados Unidos ao anunciar, neste domingo (4), que pretende reativar a antiga prisão de Alcatraz, desativada há mais de seis décadas. Em publicação feita na rede Truth Social, ele defendeu que o lugar volte a funcionar porquê presídio federalista, com estrutura ampliada, para acoitar “os criminosos mais violentos e cruéis do país”.

Localizada em uma ilhota isolada na baía de São Francisco, na Califórnia, Alcatraz foi considerada, durante anos, um dos presídios mais seguros do mundo. Entre 1934 e 1963, abrigou criminosos famosos, porquê Al Capone. Sua notabilidade de prisão inescapável rendeu diversas histórias — e também filmes — sobre as tentativas frustradas de fuga. A mais emblemática envolveu três detentos, das quais paradeiro não foi confirmado, o que alimenta o mistério até hoje.

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Apesar do tom enfático do pregão, não está simples se Trump, caso volte ao poder, teria respaldo jurídico e logístico para colocar o projecto em prática. A ilhota atualmente é um dos pontos turísticos mais visitados dos EUA e está sob governo do Serviço Pátrio de Parques, que transformou a antiga prisão em um museu histórico. Alcatraz foi desativada originalmente por culpa dos altos custos operacionais e do desgaste estrutural da instalação.

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Trump argumenta que sua proposta simboliza uma resposta firme ao que labareda de “vaga de criminalidade relapso e brutal” no país. Em sua postagem, ele criticou o sistema atual e disse que, no pretérito, os EUA eram mais rigorosos com infratores perigosos.

Em seguida a enunciação, o Departamento Federalista de Prisões informou, por meio de um porta-voz, que seguirá quaisquer determinações presidenciais, mas não forneceu detalhes sobre estudos de viabilidade ou envolvimento prático em uma eventual reativação do presídio.